Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta terça

Os preços do petróleo operam em alta, enquanto os mercados se preparam para as incertezas da eleição presidencial dos EUA, após subirem mais de 2% na sessão passada, já que a OPEP+ adiou os planos de aumentar a produção em dezembro e aliviou as preocupações com o fornecimento. As cotações do minério de ferro na China fecharam no nível mais alto em mais de duas semanas, sustentados pelo crescente otimismo em relação a mais estímulos da China, embora os fundamentos do principal ingrediente da produção de aço permaneçam fracos. Já o minério de ferro de referência SZZFZ4 para dezembro na Bolsa de Cingapura subiu 1,09%, para US$ 105,05 a tonelada.

• Petróleo WTI, +0,29%, a US$ 71,68 o barril
• Petróleo Brent, +0,33%, a US$ 75,33 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +2,53%, a 791,00 iuanes (US$ 111,27)

Os mercados europeus operam com leves altas, enquanto os mercados globais se preparam para a eleição presidencial dos EUA. Na temporada de balanços, são esperados os lucros de empresas como Saudi Aramco, Adecco, Schaeffler, Deutsche Post DHL, Zalando, Hugo Boss, Bouygues, Ørsted, Vestas Wind e Fresenius Medical Care.

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,24%
• DAX (Alemanha): +0,08%
• CAC 40 (França): +0,10%
• FTSE MIB (Itália): +0,20%
• STOXX 600: +0,07%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção definida, enquanto os investidores se preparavam para a eleição presidencial dos EUA e um possível corte na taxa de juros pelo Fed no final desta semana. Os benchmarks de ações chineses subiram mais de 2% para liderar os ganhos na Ásia. O Nikkei 225 do Japão saltou após um feriado, enquanto as ações na Austrália e na Coreia do Sul caíram.

O dia de conhecer o novo presidente dos Estados Unidos chegou, e o pré-mercado americano opera com leve alta nesta terça-feira (5), enquanto os investidores realizam suas últimas apostas sobre quem sairá vencedor da disputa acirrada entre a candidata democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump. A atenção do mercado também estará voltada para o partido que dominará o Congresso após a eleição nos EUA, considerando que uma vitória expressiva de republicanos ou democratas pode resultar em mudanças significativas nos gastos públicos ou em uma grande reformulação da política tributária.

• Dow Jones Futuro: +0,10%
• S&P 500 Futuro: +0,14%
• Nasdaq Futuro: +0,23%

Todas as atenções estão voltadas para a disputa pela Presidência dos Estados Unidos nesta terça-feira, em dia de expectativa por uma série de balanços nacionais e pelo anúncio de medidas de contenção de gastos públicos. A volatilidade implícita nos mercados de câmbio aumentou nesta sessão, em uma indicação prévia do frenesi por vir nos mercados. No caso do euro/dólar, ela saltou para o maior nível desde novembro de 2016, assim como a volatilidade para o par dólar/peso mexicano. O dia da eleição nos EUA encerra uma campanha acirrada marcada por tentativas de assassinato contra o candidato republicano Donald Trump e pela desistênia do presidente Joe Biden em favor da democrata Kamala Harris, com as pesquisas mostrando os dois rivais pela Casa Branca virtualmente empatados. Os mercados estão nervosos sobre como as políticas comerciais protecionistas de Trump em particular podem alimentar a inflação e afetar as exportações no maior mercado consumidor do mundo. No entanto, pode levar dias para se conhecer o vencedor, e Trump já indicou que tentará contestar uma derrota, como fez em 2020. Na cena nacional, as atenções se dividem entre a possibilidade de um pacote fiscal e balanços de empresas. A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros para discutir medidas de contenção de gastos foi encerrada na véspera sem anúncio ou entrevista coletiva, com o Ministério da Fazenda apontando que o debate seguirá nesta terça. (Reuters)

Investidores em Wall Street operaram sem força o último dia de negócios antes das eleições dos EUA amanhã, mas optaram pela cautela. Os resultados das eleições desta terça-feira podem desempenhar um papel fundamental em como as ações terminam o ano, salienta a CNBC. Apesar da decisão se Trump ou Harris assumem o posto máximo do país, muitos dos tremores secundários do mercado podem depender mais fortemente de qual partido assume o controle do Congresso. Se o controle da Câmara dos Representantes e do Senado dos EUA for dividido, isso provavelmente significaria a manutenção do status quo. Uma vitória republicana ou democrata, no entanto, provavelmente seria acompanhada de uma vitória na Casa Branca para o mesmo partido e poderia significar novos planos de gastos ou uma revisão tributária. “A eleição nos EUA é incrivelmente importante, mas o processo provavelmente será incrivelmente barulhento. Um pouco de paciência e um plano podem fazer a diferença entre navegar pelo barulho e se perder nele”, disse o estrategista do Morgan Stanley Michael Zezas, em nota reproduzida pela CNBC.

O dólar encerrou uma sequência de seis altas seguidas frente ao real. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em baixa de 0,35%, aos 103,91 pontos.

• Venda: R$ 5,783
• Compra: R$ 5,783
• Mínima: R$ 5,756
• Máxima: R$ 5,839

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 130.608,79
• Mínima: 128.128,13
• Diferença para a abertura: +2.394,04 pontos
• Volume: R$ 21,90 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (4): +1,87%
• Semana: +1,87%
• Novembro: +0,62%
• 4T24: -0,99%
• 2024: -2,74%

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