Aerolíneas Argentinas poderá ser fechada definitivamente caso não seja privatizada

Greve da Aerolíneas Argentinas vai além de reajuste salarial: companhia cancela assentos gratuitos da Classe Executiva para pilotos e famílias

Milei anuciou que tomará medidas drásticas já que a companhia não é mais sustentável (Eric Ribeiro/M&E)

“Ou privatiza, ou fecha”. Essa foi a declaração dada pelo presidente argentino, Javier Milei, que anunciou que a Aerolíneas Argentinas poderá ser fechada definitivamente caso não seja privatizada. A decisão se deve aos altos custos de manutenção e constantes paralisações sindicais que afetam os serviços da aérea.

O projeto foi enviado ao Congresso, mas enfrenta incertezas quanto à aprovação. A opinião pública, antes favorável à estatal, agora apoia a privatização. Se não houver consenso no projeto, o presidente indicou que tomará medidas drásticas, destacando que a Aerolíneas Argentinas não é mais sustentável no atual cenário econômico.

Além disso, o governo desregulamentou os serviços de rampa nos aeroportos, encerrando o monopólio da Intercargo, para permitir que outras empresas qualificadas assumam esses serviços e evitar problemas para os passageiros em casos de greves. A medida gerou críticas de sindicatos, que questionam as sanções impostas pelo governo aos funcionários envolvidos em paralisações.

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