Petrobras: aprovar plano estratégico permitiria dividendos extraordinários, diz CFO

Em apresentação sobre resultados da Petrobras (PETR4), divulgados na noite de ontem, Fernando Melgarejo, diretor financeiro da Petrobras, afirmou que a aprovação de plano estratégico da petroleira em 21 de novembro permitiria “tecnicamente” que dividendos extraordinários fossem distribuídos até fim do ano.

O CFO destacou dados chamados de “consistentes, em um contexto de queda do preço do Brent” nesta sexta-feira (8). “No terceiro tri, não tivemos impactos relevantes de itens não recorrentes”, destaca CFO.

A diretora executiva de Exploração e Produção, Sylvia Anjos, destacou foco da companhia para expansão de reservas. “Vamos investir em novas oportunidades de áreas que já temos e procurar novas áreas, aqui entra a Margem Equatorial. A Margem Equatorial tem sistemas semelhantes da Bacia de Campos”, sustenta.

“Existe um potencial enorme que temos que avaliar e, para avaliar, precisamos perfurar. Para isso, precisamos da licença”, continua. A diretora afirma que o potencial estimado é muito grande e guarda muitas similitudes com outros campos já explorados pela Petrobras.

“Quando maior a produção, maior a necessidade de repor reservas e, para isso, buscamos lugares que já temos conhecimento consagrado, como é o caso de nossas bacias” , afirmou Sylvia. Nesse plano, está a avaliação de sísmicas na bacia de Pelotas, que deve ter conclusão em 2025. Após essa fase, há possibilidade de avaliação da realização de poços na bacia de Pelotas.

Sobre paradas não programadas, a diretora explicou que demandas própria ANP levaram a paradas para manutenção. “Estamos fazendo um esforço na frente de manutenção para garantir a integridade. Basicamente, zerar qualquer manutenção desejada ou anotação feita pela ANP, então, estamos zerando isso”, afirma.

O diretor financeiro da companhia destacou alguns pontos financeiros, como a possibilidade dividendos extraordinários em decisão conjunta com o planejamento estratégico. Além disso, o CFO afirmou que a companhia não tem interesse em ter caixa superior ao necessário e que poderia trabalhar com caixa mais baixo, se for interessante para a petroleira.

(em atualização)

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