A tese que une bolsonaristas e ministros de Lula sobre atentado do STF

Bolsonaristas e ministros do Palácio do Planalto têm uma visão em comum sobre um aspecto do atentado cometido por Francisco Wanderley Luiz, o homem-bomba que morreu na frente do STF no dia 13 de novembro.

Tanto aliados de Jair Bolsonaro quanto ministros palacianos avaliam que o homem-bomba não teria se matado de propósito, explodindo uma bomba sobre a própria cabeça, como sustenta a polícia.

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Autor de atentado a bomba em Brasília (DF), Francisco Wanderley, conhecido como Tiu França

Francisco Wanderley Luiz morreu durante atentado
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que explodiu bomba em frente ao STF
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O homem-bomba Francisco Wanderley seguia o ex-presidente Jair Bolsonaro e já foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL)

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Autor de atentado a bomba em Brasília (DF), Francisco Wanderley, conhecido como Tiu França

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Francisco Wanderley Luiz morreu durante atentado

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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que explodiu bomba em frente ao STF

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Nos últimos dias, bolsonaristas passaram a propagar a tese de que Francisco teria sido assassinado por seguranças do Supremo que o abordaram quando ele se aproximou da sede da Corte, na Praça dos Três Poderes.

A tese vem sendo propagada nos bastidores e até publicamente por parlamentares do PL. Um dos que levou a tese nas redes sociais foi o deputado federal bolsonarista Sanderson (PL-RS).

“Afinal, o ‘homem-bomba’ se autoexplodiu (com os fogos de artifício que carregava) ou foi morto pelos seguranças do STF?”, escreveu o parlamentar no X em 16 de novembro.

Para ministros de Lula, homem-bomba morreu acidentalmente

Integrantes do Planalto, por sua vez, avaliam que o homem-bomba se auto explodiu acidentalmente. A tese é defendida por ministros como Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secom).

Na avaliação de Pimenta, Francisco teria caído no chão após a segunda bomba explodir em sua mão. Antes disso, o homem havia arremessado uma primeira bomba em direção a estátua da Justiça, na frente do Supremo.

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