CNU: Justiça mandou reintegrar candidatos eliminados por erro

Com o adiamento da divulgação dos resultados, o Concurso Nacional Unificado (CNU) segue com uma judicialização ainda em curso. Ainda não foi informado oficialmente novo cronograma.

Em 6 de novembro, a Justiça Federal determinou à União e à Fundação Cesgranrio que sejam canceladas as eliminações dos candidatos do CNU que não preencheram a “bolinha” do cartão de respostas que identificava o tipo de gabarito.

Se confirmada, a decisão, da 2ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Tocantins, vai beneficiar milhares de concurseiros do Distrito Federal e do restante do país.

Logo após a aplicação do certame, em 18 de agosto, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) comunicou a eliminação de candidatos que não preencheram todo o campo de identificação no cartão de respostas da prova (as chamadas “bolinhas”).

O CNU contou com cadernos de prova de várias versões, com ordens diferentes, para evitar que alunos colassem. O candidato, então, tinha que identificar o seu caderno pintando uma bolinha referente ao número do gabarito e escrevendo uma frase que estava na capa.

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Ministra Esther Dweck
O presidente Lula (PT) ao lado da ministra da Gestão e Inovação no Serviço Público, Esther Dweck, que liderou a realização do CNU.
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Além disso, outro problema citado foi a ausência de ferramentas acessíveis, já que foi oferecido apenas um bloco de notas em vez do Word

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Ministra Esther Dweck

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O presidente Lula (PT) ao lado da ministra da Gestão e Inovação no Serviço Público, Esther Dweck, que liderou a realização do CNU.

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Lula, durante pronunciamento na sala de situação da Dataprev, em Brasília

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Presidente Lula e ministra Esther Dweck

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Presidente Lula e ministra Esther Dweck na sala técnica de acompanhamento do Concurso Público Nacional Unificado

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Lula elogiou trabalho dos técnicos do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

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Muitos candidatos não preencheram a bolinha de maneira correta e foram eliminados. Eles, porém, alegam que os fiscais de aplicação das provas orientaram que bastava escrever a frase para identificar o gabarito.

Essa determinação exigiria da banca responsável pelo certame, a Fundação Cesgranrio, e do ministério responsável pela organização, um esforço de nova correção, pois as provas desses candidatos foram desconsideradas. O governo recorreu da decisão.

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