Itaúsa vai pagar R$ 8,11 bi em proventos

SW Agência

A Itaúsa (ITSA4), holding controladora do Itaú Unibanco, anunciou a aprovação de seu conselho de administração para o pagamento de proventos no valor total de R$ 8,11 bilhões nos próximos dois meses, além de um aumento significativo no capital social da companhia. O montante será distribuído aos acionistas por meio de dividendos e juros sobre o capital próprio, com datas de pagamento programadas para 7 de março, 1º de abril e 22 de abril, conforme informado no fato relevante ao mercado.

Além da distribuição de proventos, o conselho da Itaúsa aprovou a ampliação do capital social da companhia em R$ 1 bilhão, passando de R$ 80,2 bilhões para R$ 81,2 bilhões. Essa alteração será realizada por meio da emissão de cerca de 149 milhões de novas ações, precificadas a R$ 6,70 cada. Os recursos obtidos com essa operação serão direcionados para reforçar o caixa e aumentar o nível de liquidez da companhia.

A Itaúsa é uma das maiores holdings financeiras do Brasil, com uma atuação de destaque no mercado de capitais. Fundada em 1966, a empresa tem como principais ativos o controle do Itaú Unibanco, um dos maiores bancos do país, além de participações relevantes em outras empresas, como a Duratex e a Alpargatas. Com um portfólio diversificado, a Itaúsa tem se consolidado como uma das maiores e mais respeitadas gestoras de investimentos no Brasil, priorizando a criação de valor sustentável a longo prazo para seus acionistas. Além de atuar no setor bancário, a holding também se destaca em outros segmentos, como o de materiais de construção e bens de consumo. A Itaúsa é conhecida por sua gestão estratégica e pelo compromisso com a transparência e a governança corporativa.

JCP

JCP, ou Juros sobre o Capital Próprio, é uma forma de remuneração paga pelas empresas aos seus acionistas, baseada no capital investido por eles. Esse mecanismo permite que as empresas distribuam lucros aos seus investidores de forma alternativa aos dividendos tradicionais. A principal diferença é que, enquanto os dividendos são pagos com base no lucro líquido da empresa, os JCP são considerados uma despesa financeira para a companhia e, por isso, podem ser deduzidos do lucro tributável, gerando uma economia de impostos para a empresa. Para o acionista, os JCP são tributados na fonte com uma alíquota de 15%, e o valor líquido recebido é proporcional à quantidade de ações que ele possui. É uma estratégia utilizada por empresas que buscam otimizar sua carga tributária, ao mesmo tempo em que recompensam os investidores pelo capital que fornecem.

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