Sentimento em relação a ações melhora, mas renda fixa continua preferida, aponta XP

O levantamento da XP com assessores credenciados mostra um aumento no apetite por renda variável em fevereiro, com cerca de 20% dos clientes planejando ampliar a exposição, alta 2 pontos percentuais na comparação com mês imediatamente aneterior, enquanto 17% indicam intenção de reduzir, recuo de 13 ponto percentual (p.p.) na base mensal.

Conforme destacou a XP em relatório, essa mudança sugere um movimento para perspectivas mais neutras em relação às ações brasileiras.

O sentimento dos assessores também melhorou, subindo de 5,0 para 5,8, numa escala de 0 a 10.

Já em relação às projeções do Ibovespa, a média apontou para uma estimativa de 130 mil pontos para o final de 2025, o que ainda representa uma perspectiva de valorização baixa dado os níveis atuais do índice de aproximadamente 125 mil pontos.

Segundo levantamento, o interesse por ações cresceu para 26%, um crescimento de 8 p.p. na base mensal, enquanto Fundos Multimercado e Fundos de Renda Variável seguem como classes com um baixo interesse, em 9% e 3%, respectivamente.

Renda Fixa

Apesar do aumento por renda variável, segundo a pesquisa, a renda fixa continua sendo a classe de ativo preferida, seguida por investimentos internacionais. As principais preocupações ainda giram em torno de riscos fiscais, juros elevados e instabilidade política.

Risco fiscal preocupa

Conforme o levantamento, as preocupações com a política fiscal cresceram 5 p.p. para 66%, continuando como o maior risco para a Bolsa. Em sequência, aparecem juros domésticos mais altos e instabilidade política.

“Os clientes estão com perspectivas neutras em relação a temporada de resultados do 4T24, com 60% apresentando essa postura, enquanto 24% estão positivos e 13% estão negativos”, diz relatório.

Por fim, de acordo com a XP, os clientes preferem evitar nomes com alta alavancagem financeira, exposição a riscos políticos e sensíveis aos juros.

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