Com Trump no poder, extrema direita pressiona OEA, diz deputada

Após reunião com representate da Organização dos Estados Americanos (OEA), nesta quarta-feira (12/2), parlamentares da base governista criticaram a pressão que o governo dos Estados Unidos têm exercido sobre a Comissão de Direitos Humanos da organização.

O relator especial para liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA, Pedro Vaca, se reuniu com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), o senador Humberto Costa (PT-PE), a deputada Jandira Feghalli (PCdoB-RJ) e o deputado Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ).

A jornalistas, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que a OEA passou a ser pressionada após a posse do republicano Donald Trump. A pressão se explicaria pelo fato de que a organização tem grande parte dos custos financiada pelos Estados Unidos.

“Com essa mudança internacional com a vitória de Trump, eles se sentem aqui, a extrema direita se sente aqui muito fortalecida. Então, fazendo muita pressão sobre a Comissão de Direitos Humanos da OEA. Muita pressão”, disse a deputada federal.

Ela defendeu ainda a necessidade de o relator da organização ouvir a sociedade civil e o Supremo Tribunal Federal (STF), como um contraponto importante às delcarações da oposição. Nessa terça-feira (11/2), o relator se encontrou com parlamentares da oposição.

“Pressão que está sendo feita pelo Estado de Direito é enorme. Trump acha que é Deus, e essa turma vai seguindo essa referência e vai fazendo pressão, pressão, pressão tanto eles querem a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, para ter respaldo institucional para continuar fazendo essa articulação”, completou.

Na última segunda-feira (10/2), Vaca foi recebido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e pelo ministro Alexandre de Moraes.

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