BOLO ENVENENADO: O que acontece com investigação após morte da suspeita

Deise Moura dos Anjos, de 42 anos, é a principal suspeita de envenenar o saco de farinha usado para fazer o bolo de reis que causou a morte de três pessoas em Torres, no litoral norte, em dezembro do ano passado. Nesta quinta-feira (13), ela morreu na cela da Penitenciária Feminina de Guaíba, para onde havia sido transferida no dia 6 de fevereiro.

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Saco de farinha com arsênio foi usado em bolo de reis compartilhado com a família de Zeli dos Anjos no litoral norte | abc+



Saco de farinha com arsênio foi usado em bolo de reis compartilhado com a família de Zeli dos Anjos no litoral norte

Foto: Divulgação

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Ainda neste mês, o chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o delegado Fernando Sodré, disse que a expectativa era remeter o inquérito do caso do bolo em março, e, assim, solicitar à Justiça que a prisão temporária de Deise fosse convertida para preventiva. Contudo, o cenário mudou com a morte da principal suspeita do crime.

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O delegado Marcos Veloso, responsável pela investigação, informou que a Polícia Civil remeterá o inquérito a partir das apurações realizadas até o momento, “face a extinção da punibilidade da pessoa que entendemos ter sido a autora dos homicídios”. Sodré informou que o documento deve ser enviado à Justiça na próxima quinta-feira (20).

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Ainda não há detalhes sobre a investigação do envenenamento do sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, que também está em andamento. O corpo do homem, falecido em setembro, foi exumado em janeiro, momento em que a perícia confirmou a presença de arsênio.

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