Caso ‘Juninho Laçador’: ex-namorada acusada de mandar matar vítima vai a Júri Popular em abril


Ana Clara é apontada como mandante do homicídio do ex-companheiro porque se sentia rejeitada, segundo as investigações. Julgamento deve acontecer no Tribunal do Júri de Vilhena (RO). Junior Laçador morreu depois de ser atacado a tiros em RO
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Ana Clara Marquezini, acusada de mandar matar o ex-namorado Carlos Pedro Garcia dos Santos Júnior, conhecido como “Juninho Laçador”, vai a Júri Popular no dia 11 de abril de 2025. O julgamento foi confirmado pela Justiça de Rondônia nesta quinta-feira (13). O campeão nacional de rodeio foi morto com pelo menos 10 tiros em frente a um haras de Vilhena (RO).
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Segundo as provas, a ré queria que Juninho fosse morto por não aceitar o término do relacionamento e o fato de que a vítima estava namorando com outra pessoa. Por isso, segundo a polícia, a suspeita fez chantagem emocional para que o atual namorado, comandasse a execução do ex.
Kaio Cabral, teria atirado em Juninho após ser desafiado pelo amigo Felipe Gabriel, namorado de Ana Clara, ex da vítima.
Já condenados
Em novembro de 2024 ocorreu o julgamentos dos envolvidos: Kaio Cabral da Silva Pinho, acusado de ser o executor do crime, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão em regime inicial fechado. Já Fellype Gabriel da Silva, foi condenado a 23 anos de prisão em regime inicial fechado e deverá pagar 10 dias-multa no valor de um trigésimo do salário-mínimo mensal.
Acusados pela morte de ‘juninho laçador’ são condenados pela justiça
A ré, Ana Clara Marquezini, acusada de planejar o crime, não foi julgada na mesma época que os outros envolvidos pois, segundo o TJ-RO, o advogado dela apresentou um atestado médico pedindo afastamento das atividades por motivos de saúde. Já coma a nova data confirmada, o julgamento deve acontecer no Tribunal do Júri de Vilhena.
Em nota, a defesa de Ana Clara Mrquezini disse que segue atenta e atuando para garantir que a Justiça prevaleça e que está à disposição para esclarecimentos dentro dos limites éticos e legais.
“Apesar dos ataques e da disseminação de informações falsas que buscam manipular a opinião pública, confiamos que, no momento oportuno, os erros processuais graves e as tentativas de manipulação dos fatos serão devidamente demonstrados”, diz o trecho da nota.
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O crime
Carlos Garcia dos Santos Júnior, morreu depois de ser baleado na frente de um haras no município de Vilhena (RO), Cone Sul do estado.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), três pessoas estavam de saída do haras, que estava com a porteira fechada. Uma delas então desceu do veículo para abrir o portão e foi nesse momento que um homem se aproximou e atirou várias vezes contra os dois rapazes que aguardavam no interior do automóvel.
Carlos Garcia dos Santos Júnior, conhecido como “Juninho laçador”, estava no banco do motorista e foi atingido pelos disparos. Ele morreu antes mesmo da chegada do resgate do Corpo de Bombeiros.
A segunda vítima que estava no banco do passageiro do carro foi socorrida ainda consciente. O ferido foi encaminhado para o Hospital Regional de Vilhena em estado grave, pois foi atingido por quatro disparos, três deles nas costas e um na mão esquerda.
O passageiro ferido está internado na UTI, segundo a diretoria da Hospital Regional. O caso de homicídio e tentativa de homicídio na frente do haras será investigado pela Polícia Civil de Vilhena. O suspeito fugiu após os disparos e não foi localizado.
Investigação
Inicialmente a Polícia Civil trabalha com a versão de que Felipe – atual namorado de Ana – mandou Kaio matar Juninho para “tirar ele do caminho” e ficar com a herança do sogro. Depois com a possibilidade do crime ter sido praticado por ciúmes. As versões foram descartadas.
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Kaio Cabral, acusado como o executor, teria atirado em Juninho após ser desafiado pelo amigo Felipe Gabriel, namorado de Ana Clara Marquezini, ex da vítima.
A ré Ana Clara Marquezini, acusada de planejar o crime, não foi julgada nesta sexta-feira. Segundo o TJ-RO, o advogado dela apresentou um atestado médico pedindo afastamento das atividades por motivos de saúde.
Kaio Cabral da Silva Pinho, acusado de ser o executor do crime, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão em regime inicial fechado. Já Fellype Gabriel da Silva, foi condenado a 23 anos de prisão em regime inicial fechado e deverá pagar 10 dias-multa no valor de um trigésimo do salário-mínimo mensal. Juntadas as penas, os réus somaram mais de 48 anos de prisão.
Outros envolvidos
Dois acusados de envolvimento na morte de Carlos Garcia dos Santos Júnior, conhecido como ‘Juninho Laçador’, foram condenados a mais de 48 anos de prisão.
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