Dólar fecha em leve alta, a R$ 5,76, com “tarifa recíproca” de Trump

O dólar fechou em leve alta de 0,10%, cotado a R$ 5,76, nesta quinta-feira (13/2), depois de oscilar entre a máxima de R$ 5,79 e a mínima de R$ 5,75. Na prática, a pequena variação mostrou estabilidade da moeda americana em relação ao real. Com o resultado, ela acumulou queda de 1,28% no mês e recuo de 6,75% no ano.

Três fatos influenciaram a cotação do dólar neste pregão, provocando oscilações. Um deles foi a assinatura por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de um memorando que confirmou a fixação das “tarifas recíprocas”, direcionadas a todos os países que cobram impostos sobre importações dos EUA.

“Hoje é o grande dia: tarifas recíprocas”, chegou a escrever Trump, momentos antes do anúncio formal da medida. Especialistas temem que as sucessivas ações do republicano nesse campo, impondo sobretaxas a diversos países, possam desorganizar o comércio internacional, o que resulta em instabilidade nos mercados.

Trump já anunciou novas taxas para a importação de produtos do México, Canadá e China. Além disso, assinou, na segunda-feira (10/2), ordens executivas que determinaram uma tarifa de 25% sobre o alumínio e o aço a partir de 12 de março.

Inflação americana

Nesta quinta-feira, as atenções dos investidores também se voltaram para a divulgação dos dados do Índice de Preços ao Produtor nos EUA. Nesse caso, a inflação em janeiro ficou em 0,4% e, em 12 meses, em 3,5%, ambas acima das projeções do mercado.

Varejo brasileiro

No Brasil, o mercado acompanhou os dados de vendas no varejo em dezembro de 2024, anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Elas recuaram 0,1% em relação a novembro, ligeiramente abaixo das estimativas do mercado. Na comparação anual, o comércio varejista registrou alta de 2%, também aquém do esperado (3,5%).

Bolsa de Valores

A Bolsa brasileira (B3) registrava leve alta de 0,16% às 17h15. A pequena variação também representava estabilidade no mercado de capitais.

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