Em seu segundo ano na Stock Car, Arthur Leist quer consolidação na principal categoria do automobilismo brasileiro

Anunciado no início de fevereiro como novo piloto da Crown Racing/Texaco, Arthur Leist, de 23 anos, espera fazer desta nova temporada a sua consolidação como piloto da Stock Car Pro Series, a principal categoria do automobilismo brasileiro. Depois de iniciar a carreira disputando competições de fórmula nos Estados Unidos, o piloto natural de Novo Hamburgo agora foca nos carros de turismo para dar continuidade na sua trajetória.

Em nova equipe, o hamburguense Arthur Leist espera brigar por pódios e vitórias na temporada 2025 da Stock Car | abc+



Em nova equipe, o hamburguense Arthur Leist espera brigar por pódios e vitórias na temporada 2025 da Stock Car

Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial

Em 2024, Leist estreou como piloto na equipe Full Time Sports ganhando destaque como o melhor estreante do ano. Mesmo assim, ele avalia que o primeiro ano na categoria foi de aprendizado e inconstâncias. “Eu tive um ano de altos e baixos, acho que o começo da temporada foi um pouco conturbado. Depois, a gente estava basicamente brigando pelo top 10 em todas as etapas.”

Para a temporada, que neste ano começa no dia 4 de maio no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, Leist trocou de chassi e vai correr pela Crown Racing, que brigou pelo título de pilotos ao longo do ano passado.

Mais experiente como piloto, ele conta com a força de um time que está acostumado a brigar por vitórias para conseguir se firmar na categoria e lutar pelo título da Stock, se não em 2025, já nos próximos anos. “Então, metas para esse ano são um pouco difíceis de prever, óbvio que minha meta é ser campeão na categoria.”

Mudanças animam

Após mais de duas décadas correndo com modelos sedan, a Stock Car muda neste ano para os modelos SUV. Essa alteração em um regulamento que ainda é confuso anima Leist. “É como se começasse tudo do zero, então não é como se eu tivesse uma vantagem em relação a isso, mas eu não tenho mais a desvantagem de conhecer menos o carro”, avalia o piloto.

Um dos desafios dos pilotos será se adaptar a um novo carro sem testar, pois até o momento ninguém entrou no carro para 2025. “Muda completamente o carro, a gente ainda não tem muitos dados, sabemos que é um quatro cilindros turbo de 500 cavalos, então é um carro que vai ter mais ou menos a mesma potência, mas vai ser 200 quilos mais leve”, aponta.
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Com a troca do veículo de competição, a tendência, na avaliação de Leist, é que ao menos o começo de temporada seja menos aproximado do que se viu nos últimos anos, quando praticamente todos os carros corriam no mesmo segundo.

Neste cenário, a escolha por uma equipe acostumada a lutar pelo primeiro lugar é vista por Leist como um diferencial capaz de colocá-lo em condições de brigar por resultados ainda melhores em 2025. “Em qualquer área do esporte, equipe boa, time bom, normalmente tem facilidade, tem pessoas boas capacitadas para conhecer o carro. Então, obviamente, me traz tranquilidade de saber que eu estou vindo para um dos times mais competitivos da categoria”.

Largar na frente no campeonato é a receita buscada pela equipe e pelo piloto hamburguense no desenvolvimento do carro. “Agora zerando o game, esperamos aproveitar isso principalmente no começo de temporada e desenvolver o máximo junto com a equipe para termos bons resultados logo de cara, além de construir um campeonato desde a primeira etapa”, projeta Leist.

Aposta no Brasil

Após se destacar nos campeonatos de kart entre 2008 e 2017, Leist buscou o mercado norte-americano para entrar em competições em carros de Fórmula, caminho que já tinha sido traçado pelo irmão mais velho, Matheus Leist, que chegou a disputar a Fórmula Indy, a principal categoria do automobilismo dos Estados Unidos.

Arthur Leist fez boas temporadas, chegando a disputar o título da Fórmula 4 dos Estados Unidos em 2019. Mas os altos custos para seguir na categoria, e tendo que correr com carros, fizeram ele retomar a carreira no Brasil. Leist não tem qualquer sentimento de decepção com a volta para o País, muito pelo contrário, ele se mostra feliz com o rumo que a carreira tem tomado.

“Fui muito feliz nos Estados Unidos, tive ótimos resultados no meu segundo ano de Fórmula, ganhei cinco corridas na temporada de 2019 e estava brigando pelo título até a última corrida. Mas, infelizmente, acho que às vezes a coisa não é para ser. Acredito muito nisso. Mas não é fácil chegar num patamar de carreira que cheguei hoje, óbvio que tenho muitos sonhos, muitas vontades de realizar”, afirma Leist, que se mostra completamente focado na Stock Car, buscando um dia equilibrar a carreira nacional com a internacional.

“Meu objetivo seria fazer como o Daniel Serra e o Felipe Fraga, que são pilotos de Stock Car já consolidados e acabam correndo em paralelo o campeonato de Endurance”, projeta Leist, que vê no campeonato nacional a possibilidade de construir um nome que possa lhe render um convite para disputar corridas como as 24 Horas de Le Mans, a mais tradicional prova de Endurance do mundo.

Equipe nova, parceira antigo

Após se destacar nos campeonatos de kart entre 2008 e 2017, Leist buscou o mercado norte-americano para entrar em competições em carros de Fórmula, caminho que já tinha sido traçado pelo irmão mais velho, Matheus Leist, que chegou a disputar a Fórmula Indy, a principal categoria do automobilismo dos Estados Unidos.

Arthur Leist fez boas temporadas, chegando a disputar o título da Fórmula 4 dos Estados Unidos em 2019. Mas os altos custos para seguir na categoria, e tendo que correr com carros, fizeram ele retomar a carreira no Brasil. Leist não tem qualquer sentimento de decepção com a volta para o País, muito pelo contrário, ele se mostra feliz com o rumo que a carreira tem tomado.

“Fui muito feliz nos Estados Unidos, tive ótimos resultados no meu segundo ano de Fórmula, ganhei cinco corridas na temporada de 2019 e estava brigando pelo título até a última corrida. Mas, infelizmente, acho que às vezes a coisa não é para ser. Acredito muito nisso. Mas não é fácil chegar num patamar de carreira que cheguei hoje, óbvio que tenho muitos sonhos, muitas vontades de realizar”, afirma Leist, que se mostra completamente focado na Stock Car, buscando um dia equilibrar a carreira nacional com a internacional.

“Meu objetivo seria fazer como o Daniel Serra e o Felipe Fraga, que são pilotos de Stock Car já consolidados e acabam correndo em paralelo o campeonato de Endurance”, projeta Leist, que vê no campeonato nacional a possibilidade de construir um nome que possa lhe render um convite para disputar corridas como as 24 Horas de Le Mans, a mais tradicional prova de Endurance do mundo.

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