Traficantes que fraudaram Farmácia Popular tinham vida de ostentação

A Operação Arthron, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (13/2), revelou um esquema milionário que financiava o tráfico internacional de drogas e fraudes no Programa Farmácia Popular do Governo Federal. Durante as buscas, a PF encontrou documentos, dinheiro em espécie, armas de fogo e joias em endereços ligados aos investigados. Nas casas dos líderes da organização, foram localizados diversos carros importados, incluindo modelos de marcas como Porsche.

Conforme a coluna revelou, entre os presos está Fernando Batista da Silva, conhecido como Fernando da Serrinha, candidato a vereador em Luziânia nas eleições de 2024 pelo PDT. Segundo a investigação, ele era um dos principais articuladores do esquema.

A investigação, iniciada em 2022, revelou que o grupo criminoso utilizava farmácias de fachada para fraudar o Programa Farmácia Popular e desviar dinheiro público. Os criminosos movimentaram mais de R$ 39 milhões.

Os investigados poderão responder por crimes como tráfico internacional de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e estelionato contra a administração pública, com penas que podem chegar a 35 anos de prisão.

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