“Tentaram me matar”, diz Silvio Almeida ao relembrar acusações

O ex-chefe do Ministério dos Direitos Humanos Silvio Almeida anunciou, neste sábado (15/2), que retomará trabalho nas redes sociais e de produção de livros. O ex-ministro ainda rechaçou as denúncias de assédio sexual de que foi alvo durante a passagem pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): “Tentaram me matar. Mas não deu certo […] E se morto levanta, acabou o velório”.

“Nestes últimos meses tentaram me fazer esquecer quem eu realmente sou, quem eu fui e quem eu sempre quis ser. Tentaram apagar trinta anos de trabalho sério, de dedicação e de muita renúncia”, escreveu em postagem no Instagram.

Silvio Almeida disse que voltará com canal no Youtube e que trabalha em uma nova edição do livro Racismo Estrutural. O ex-ministro ainda destacou que um livro que ele tratavalha ainda enquanto ministro seá finaliza.

Relembre o caso

Lula demitiu Silvio Almeida, em setembro do ano passado, após acusações de assédio sexual. À época, o governo federal emitiu nota em que afirmou que que nenhuma forma de violência contra as mulheres seria tolerada.

Silvio Almeida foi acusado de assédio sexual, e entre as vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Conforme reportagem publicada pelo Metrópoles, a organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou ter sido procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo ministro.

Desde então, o ministro nega as acusações e afirmou que as denúncias seriam “mentiras”.

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