Guerra na Ucrânia: Trump prevê encontro com Putin ainda em fevereiro

Ao passo em que as negociações sobre a guerra na Ucrânia avançam, Donald Trump revelou que deve se encontrar com Vladimir Putin antes do fim deste mês. A declaração do presidente dos Estados Unidos aconteceu nesta terça-feira (18/2), durante a assinatura de novas ordens executivas no resort de luxo de Mar-a-Lago, na Flórida.


Negociações avançam

  • Nesta terça-feira (18/2), delegações dos EUA e Rússia se reuniram na Arábia Saudita para discutir a guerra na Ucrânia. 
  • A reunião foi liderada pelo secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, e o chefe da diplomacia de Putin, Sergey Lavrov. 
  • O encontro para discutir o conflito, contudo, não contou com a participação de representantes da Ucrânia. 
  • Nos últimos dias, Zelensky tem reclamado das negociações por não envolver a Ucrânia, e diz que não aceitará qualquer acordo em tais moldes. 

Depois de assinar uma ordem para expandir o acesso de fertilização in vitro nos EUA, o presidente norte-americano foi questionado se a reunião com seu homólogo russo aconteceria ainda em fevereiro. Trump assentiu, e respondeu que “provavelmente” sim.

No evento, o presidente republicano ainda descreveu as recentes discussões entre delegações dos EUA e Rússia na Arábia Saudita como “muito boas”, e se disse “desapontado” com as críticas de Volodymyr Zelensky sobre não ter sido incluído nas conversas de paz. 

De acordo com Trump, o líder ucraniano deveria ter resolvido a situação durante os últimos três anos.

“Alguém deveria ter saído e feito um acordo há muito tempo”, disse o líder norte-americano sobre a insatisfação do presidente da Ucrânia.

Além disso, Trump ecoou a retórica do Kremlin sobre a legitimidade do governo de Zelensky, cujo mandato terminaria em maio de 2024 se a Ucrânia não estivesse sob lei marcial. O presidente dos EUA apoiou a realização de novas eleições no país, e disse que esse é um desejo seu.

“Zelensky caiu para 4% de aprovação”, declarou. “Isso [o desejo de que novas eleições sejam realizadas] não é coisa da Rússia. É algo vindo de mim”.

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