Jovem que sofreu acidente com patinete elétrico conta experiência; “Subi na calçada e tinha um buraco grande.”

Rafael Moraes do Nascimento, 22 anos, pensou que a quarta-feira (19) seria mais um dia tranquilo. Perto das 11h50 ele resolveu pegar um dos patinetes elétricos da empresa Jet, recém implementados em Novo Hamburgo.

No entanto, a maneira mais rápida para ir buscar o almoço, se tornou pesadelo menos de um minuto depois, quando se acidentou. “Peguei o patinete na esquina ali da Bento [Rua Bento Gonçalves], quando fui para a rua, um carro estava vindo. Então, subi a calçada de novo e tinha um buraco grande.”

Usuário sofreu uma queda enquanto transitava pela Rua Bento Gonçalves  | abc+



Usuário sofreu uma queda enquanto transitava pela Rua Bento Gonçalves

Foto: Emilly Trindade

Ao perceber o obstáculo, tentou desviar. “Só que ao lado do buraco tinha uma elevação. Nessa elevação o patinete subiu e quando aconteceu isso, acelerei sem querer. O patinete virou e foi onde quebrei o tornozelo.”

LEIA TAMBÉM: Serviço de patinetes gera questionamentos na Câmara sobre prioridades do governo

Rafael diz que havia desbloqueado o patinete há cerca de um minuto. “Eu levei mais tempo pagando [o aplicativo] do que andando. Não estava a 1 km/h.”

Questionado, disse que não foi a primeira vez que havia andando. “Já tinha experimentado antes.” Ainda assim, acredita que Novo Hamburgo não deveria seguir com o serviço. “Na faixa tem perigo, na calçada também.”

O jovem reitera que para andar com segurança, a cidade deveria dispôr de um espaço apropriado. “Algo parecido com uma ciclovia. Exclusivo para o patinete, onde não tenha obstáculo.”

Rafael sofreu acidente com patinete elétrico em Novo Hamburgo  | abc+



Rafael sofreu acidente com patinete elétrico em Novo Hamburgo

Foto: Arquivo Pessoal

Aguardando cirurgia

Nesta quinta-feira (20), Rafael seguia internado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH). “Estou esperando a cirurgia. Quebrei o tornozelo, então vai ser colocado pino e placa”, explica.

  • ENTRE NA NOSSA COMUNIDADE NO WHATSAPP

Durante o período no HMNH, ouviu histórias de outras pessoas machucadas. “Aqui fiquei sabendo que bastante gente já se machucou. Alguns ralados, outros sofreram quedas. Mas, eu fui o pior”, completa.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.