Oruam, rapper preso no RJ, foi indiciado por dois crimes; saiba quais

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCRJ) indiciou o rapper Oruam por dois crimes após ele ser preso em uma blitz da Polícia Militar na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com o inquérito, obtido pelo Metrópoles, Oruam responderá pelos crimes previstos nos artigos 307 e 308 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O primeiro artigo prevê a penalidade de detenção e multa para quem desrespeita a suspensão ou proibição de dirigir. O segundo trata sobre a participação em corridas ilegais, os chamados “rachas”.

O rapper ficou em silêncio durante o interrogatório na 16ª Delegacia de Polícia ao ser questionado pelos delegados sobre a manobra conhecida como “cavalinho de pau” ao tentar fugir na contramão da avenida.

“Ciente de seu direito constitucional ao silêncio e na presença de seus representantes legais, o declarante afirmou que somente prestará declarações em juízo. E nada mais disse”, registra o documento.

O prontuário do cantor foi anexado no processo, que mostra violação na suspensão do direito de dirigir.

“Todos os depoimentos prestados, especialmente os dos policiais noticiantes, por serem dotados dos atributos de presunção de legalidade e legitimidade, indicam a prática dos crimes sob exame, bem como a participação efetiva do indiciado”, descreve o relatório da polícia. “Os depoimentos narram o fato de forma coerente e verossímil, descrevendo a conduta e reconhecendo de forma segura o indiciado”, completou a polícia.

Fiança

O rapper, filho de Marcinho VP, deixou a prisão após um amigo do artista, o também rapper Orochi, pagar a fiança de R$ 60 mil. Em primeira declaração após deixar a prisão, o rapper não comentou sobre o caso e atacou jornalistas que estavam no local.

“Eu sou o artista mais ouvido do Brasil do trap e ninguém nunca quis me entrevistar. Agora que saiu os ‘bagulho’ aí, vocês querem me entrevistar?”, questionou o cantor à imprensa.

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