Homem no corredor da morte dos EUA escolhe morrer por fuzilamento

Brad Sigmon, 67 anos, preso condenado no corredor da morte da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, escolheu morrer por fuzilamento. A informação foi divulgada pela NBC News através do advogado do criminoso.

Sigmon foi condenado em 2002 por matar os pais de sua ex-namorada. A execução deve ocorrer em 7 de março e será a primeira por esse método na Carolina do Sul. Ele também será o primeiro detento a morrer por fuzilamento nos Estados Unidos desde 2010.

Gerald “Bo” King, advogado de Sigmon, disse que a escolha que seu cliente enfrentou “era impossível”. As outras opções eram injeção letal ou cadeira elétrica.

“A menos que ele elegesse injeção letal ou pelotão de fuzilamento, ele morreria na antiga cadeira elétrica da Carolina do Sul, que o queimaria e o cozinharia vivo. Mas a alternativa é igualmente monstruosa”, afirmou o advogado.

Segundo King, caso seu cliente optasse por injeção, poderia ter uma “morte prolongada”.

“Se ele escolhesse a injeção letal, ele arriscaria a morte prolongada sofrida por todos os três homens que a Carolina do Sul executou desde setembro. Três homens que Brad conhecia e com quem se importava, que permaneceram vivos, amarrados a uma maca, por mais de vinte minutos”, declarou.

O detento deve ser amarrado em uma cadeira com um capuz colocado sobre sua cabeça. Depois, um alvo deve ser colocado em seu coração. Três voluntários vão atirar nele.

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