Durante evento, governador autoriza obras para melhorar logística no Oeste da Bahia

Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues durante coletiva de imprensa | Imagem: Felipe Carvalho/ Canal Rural BA

Durante uma feira de tecnologia agrícola, no distrito de Rosário, em Correntina, no Oeste da Bahia, ao lado de lideranças do agro, o governador do estado, Jerônimo Rodrigues, fez anúncios de obras importantes para melhorar a logística e escoamento da safra de grãos na região.

O evento que chegou a 12ª edição, chama a atenção todos os anos, de produtores, empresários, pesquisadores e investidores, para rosário, distrito de correntina, que concentra cerca de 15% da produção de grãos do Oeste baiano, de acordo com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

Agrorosário 2025, Correntina, Oeste da Bahia
Imagem: Guilherme Soares/ Canal Rural BA

Na ocasião, o governo do estado anunciou a pavimentação do trecho da BA-592, que conecta o entroncamento da BR-349 à estrada da Linha de Produção, no entroncamento Fazenda Novo México, e o KM 37,09 ao KM 50,09, da Fazenda Novo México.

A obra, executada pela Seinfra, terá R$ 19,9 milhões do governo estadual. Além disso, foi realizada a entrega de uma ponte sobre o Rio Pratudão, no município de Jaborandi, que vai beneficiar também 500 famílias da agricultura familiar.

“Com isso nós vamos é melhorar o escoamento da produção local, é soja, milho e tal, e também a água, indústria que está se formando aqui na região”, disse Saulo Pontes, superintendende da Secretaria de Infraestrutura da Bahia.

Além da oferta de energia elétrica, o escoamento da produção agropecuária  ainda é um dos principais gargalos na região Oeste da Bahia. Diante desse cenário, outro assunto que têm sido discutido pelos produtores é o andamento das obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), que promete ser uma nova aliada da logística na região.

Imagem: Guilherme Soares/ Canal Rural BA

O governador Jerônimo Rodrigues afirmou que o desejo do governo que o modal logístico vá de encontro aos portos baianos.

A Fiol que corta esses municípios aqui do oeste, trazendo insumos, a exemplo de fertilizantes, que nós não temos o suficiente nessa região, mas fazendo com que seja transportado até o porto, que é o desejo nosso, do Porto Sul e dali pegar outros estados do Brasil, mas também outras fronteiras internacionais“, disse.

Mudanças na Fiol

Rodrigues também falou sobre mudanças no projeto da Fiol, que recentemente, o Ministério dos Transportes, alterou o traçado do trecho 3 que ligaria Barreiras, no Oeste da Bahia, a Figueirópolis, no Tocantins, para Correntina (BA) – Mara Rosa, em Goiás, além das supostas alterações no porto seco que beneficiaria os municípios de São Desidério, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.

“O destino nosso, inclusive com recurso no PAC, é Mara Rosa para que a gente possa fortalecer para que outros estados possam, inclusive é o que o empresário rural quer, um transporte de segurança, qualidade e curto para para ganhar na rentabilidade do transporte, tanto na chegada de insumos como na saída do produto e Mara Rosa, tanto para o estado do Mato Grosso, Tocantins, com certeza, é a própria parte do Maranhão terão, viabilidade por conta da proximidade desse porto. Mara Rosa é, de fato, o caminho. Quanto ao porto seco, não é só um. Nós havíamos discutido com o ministério a possibilidade de dentro do estado da Bahia, por exemplo, você pode ter ali entre Brumado, Guanambi, Caetité e Jequié, ter alguma coisa também.”, disse o chefe do executivo baiano.

Nova biorrefinaria

Uma biorrefinaria de etanol à base de milho também foi anunciada no evento. Para que as operações com previsão para 2027 tenham início, é necessário que os investimentos em infraestrutura na região sejam concluídos.

É o que espera o empresário e presidente do empreendimento Emílio Rietmann. Segundo ele, na primeira fase, serão 700 empregos diretos e entre 1.500 e 2.000 indiretos, com produção de 300 mil m³ de etanol.

“Vai fabricar aproximadamente ração suficiente para alimentar 450.000 animais ano”, disse o presidente do fábrica.

“Só que sem infraestrutura, sem estrada, eu não consigo fazer nada. Como é que eu chego com tudo? São mais de 5.000 toneladas de equipamentos que precisam ir para lá e depois tem que sair todo ano um volume enorme de produção que precisa ser escoado”, pontuou Rietmann.

Conforme informado pelo Canal Rural Bahia, o Ministério dos Transportes informou que a mudança de Figueirópolis (TO) para Mara Rosa (GO) foi realizada com base em estudos a fim de otimizar o corredor, considerando que o projeto está em fase de estudos e em audiência pública. O governo do Tocantins foi procurado, mas não respondeu ao nosso contato.

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