Dólar foi a moeda mais negociada em janeiro, mantendo liderança

Consolidado entre as principais divisas operadas no ano passado, iene se mantém no Top 5 e apresenta aumento na procura em relação a janeiro de 2024 (FreePik/Jcomp)

Pelo quarto mês consecutivo, o dólar foi a moeda estrangeira com maior volume de transações realizadas por pessoas físicas, segundo o ranking de janeiro de 2025, produzido pela Travelex Confidence. A moeda norte-americana, que segue sendo protagonista no cenário econômico mundial, passou por oscilações cambiais consideráveis e registrou uma leve queda de 9% no volume total de transações quando comparado a dezembro de 2024.

Para Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence, esse resultado já era esperado. “Trata-se de um movimento natural no período de alta temporada, em que as pessoas costumam procurar as divisas estrangeiras em maior volume no mês de dezembro, com uma leve queda em janeiro”, comenta o executivo. A busca pelo dólar também foi menor quando comparada ao mês de janeiro de 2024 (-15%) e à média de 2023 (-25%), com aumento, porém, frente ao volume médio de 2024 (4%).

A menor procura por moedas estrangeiras em janeiro em relação a dezembro de 2024 também foi notada nas demais divisas que completam o Top 5 do ranking elaborado pela Travelex Confidence. O euro, segundo colocado no levantamento, teve um volume 18% abaixo no comparativo, enquanto a libra esterlina, o dólar canadense e o iene apresentaram uma queda de 32%, 16% e 8%, respectivamente, no mesmo recorte.

Entre as principais moedas transacionadas por pessoas físicas no Brasil, o iene segue tendo destaque nos comparativos. Apesar da queda frente ao mês de dezembro, a menor entre as moedas do Top 5, a divisa registrou um aumento na procura quando colocado à frente do volume de janeiro de 2024 (3%) e à média de 2023 (8%). “Desde o acordo entre os governos brasileiro e japonês para a isenção do visto de turismo, o iene vem tendo uma boa procura, o que posiciona a unidade monetária entre as principais moedas transacionadas atualmente”, finalizou Jorge Arbex.