Égua que foi arrastada no asfalto pode precisar de cirurgia; entenda por quê

A equipe da Secretaria de Proteção Animal de Sao Leopoldo (Sempa) realizou hoje uma visita a égua que foi resgatada essa semana por maus-tratos. Celeste, como foi batizada, está em tratamento no Centro Universitário Cesuca, em Cachoeirinha. Apos três dias do ocorrido, a potranca apresenta evolução no quadro clínico.

Celeste, égua vítima de maus-tratos, está evoluindo no tratamento. O secretário de Proteção Animal, Cláudio Giacomini (foto), visitou ela no centro de recuperação em Cachoeirinha

Na segunda-feira (24), Celeste foi vista sendo arrastada no asfalto por um veículo na Estrada do Socorro, no bairro Arroio da Manteiga. O animal, de aproximadamente dois anos, apresentava ferimentos graves no olho e no corpo. Além disso, havia uma lesão antiga na articulação da pata direita.

A potranca está agora recebendo todo o cuidado necessário no Cesuca. “Podemos observar que mesmo nesse pequeno período que está aqui, ela já evoluiu, inclusive está se alimentando. Estamos contentes com o tratamento”, relata o secretário de Proteção Animal, Cláudio Giacomini.

Celeste pode precisar de cirurgia

Durante a visita, o gestor demonstrou preocupação com o olho direito de Celeste, uma região que foi muito afetada. O veterinário, Henrique Tavares, que está acompanhando o tratamento, informou que talvez seja necessária uma cirurgia de enucleação.

“Ela chegou aqui muito assustada, com dor e febre. Agora já estamos conseguindo estabilizar o quadro. Vamos continuar acompanhando para ver se será possivel manter ou não o globo ocular. Caso a cirurgia de remoção seja necessária, faremos isso pensando no futuro e bem-estar dela, mas ainda não temos essa definição”, explica o profissional, que tambem é coordenador do Curso de Veterinaria na instituição.

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Em relação às antigas lesões na articulação da pata, o animal passou por raio-x e não houve comprometimento ósseo.

Ao longo da visita, Celeste se manteve acanhada. As lesões antigas na pata ainda dificultam sua caminhada. Apesar disso, quando os funcionários da Sempa se aproximaram, ela foi receptiva ao carinho da equipe. Henrique explicou que o trauma deixou ela assustada, mas que é um animal dócil.

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