Sede da 1ª Companhia da Brigada Militar será demolida

Desativado desde a enchente de maio, o prédio da 1ª Companhia da Brigada Militar (BM), no bairro Mathias Velho, voltou ao centro do debate entre os órgãos de segurança em Canoas.

Local está fechado desde a enchente de maio



Local está fechado desde a enchente de maio

Foto: Paulo Pires/GES

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A Secretaria Municipal de Segurança está em tratativas para realizar a demolição do imóvel deteriorado e remoção dos entulhos.

“Estamos analisando as possibilidades. A expectativa é levar a estrutura abaixo ainda na primeira quinzena de março. As equipes dos Serviços Urbanos e de Obras precisarão de maquinário específico. Se houver necessidade, uma empresa será contratada”, destaca o secretário de Segurança, Major Alberto Rocha.

Segundo o titular da pasta, os entulhos oriundos do processo de demolição serão destinados para a usina de reciclagem de resíduos da construção civil, localizada no Parque Industrial Jorge Lanner, no bairro Niterói.

“O material ganhará um destino correto de triagem e reutilização. A ideia é evitar o desperdício. O passo seguinte será deixar o terreno em condições de receber uma construção que deverá ser viabilizada por meio de uma parceria com a iniciativa privada, sem onerar os cofres públicos.”

Os resíduos da construção destinados para a usina poderão ser transformados em matéria-prima para as obras da Prefeitura, como areia, pedra e brita. Outros materiais separados (tais como material orgânico, madeiras, vegetação e recicláveis) ganharão destinação final adequada.

Para viabilizar a obra para a nova sede da 1ª Companhia da BM, o secretário enfatiza a busca por recursos por meio de uma parceria público-privada.

“Estamos em conversa com grupos empresariais. A ideia é que o novo prédio seja construído sem custos para a Prefeitura. A iniciativa privada financiaria a construção. Os portões, fiação, estacionamento e outros detalhes também serão discutidos.”

Modelo padronizado na 2ª Cia

De acordo com o titular da pasta de Segurança, o projeto da nova sede seguirá o modelo de construção do prédio da 2ª Companhia do 15° Batalhão de Polícia Militar, no bairro Niterói.

“Serão 300 metros quadrados construídos no mesmo terreno da antiga sede. Seguiremos o mesmo projeto feito em Niterói. Isso economizará tempo. Queremos padronizar o modelo de construção. Ainda não temos previsão de orçamento. Estimamos em torno de R$ 600 mil, mas esse valor poderá ser diferente. Tudo precisará ser estudado e conversado com todos os envolvidos”, explica o Major Rocha.

A obra de medidas da pasta em conjunto com os Órgãos de Segurança, como a viabilização de operações integradas e a regularização dos repasses do Município para o Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro).

Estrutura precária e novas reuniões

O tenente-coronel Clóvis Ivan Alves, do 15º Batalhão de Polícia Militar, fala sobre a expectativa por uma definição sobre a antiga e a possível nova sede.

“Atualmente, os atendimentos estão ocorrendo no prédio alugado na Avenida Guilherme Schell. O secretário da Segurança tem sido receptivo para tratar sobre o futuro da sede no Mathias Velho. Nas próximas semanas, serão feitas novas reuniões para debater sobre o assunto. Estamos confiantes na busca por uma solução definitiva”, salienta.

O tenente-coronel relembra que a estrutura atingida pela enchente já apresentava problemas anteriores.

“Era em formato de casa, havia acomodações reduzidas, problemas elétricos e de esgoto. A falta de manutenção constante gerou uma certa precariedade na estrutura, que foi construída nos anos 80”, finaliza.

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