Após suspensão, taxa do Tesouro IPCA+ vai a 7,76% em reação a Gleisi ministra

Os títulos do Tesouro Direto são negociados com alta nas taxas nesta última sessão do mês, após dose extra de nervosismo nos mercados na esteira no anúncio da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, como ministra de Relações Institucionais (SRI), no lugar de Alexandre Padilha.

O funcionamento da plataforma chegou a ser brevemente suspenso, como costuma acontecer como mecanismo de segurança do Tesouro para lidar com momentos de volatilidade.

Pouco após às 13h, os papéis do Tesouro Prefixado com vencimento em 2032 voltavam a pagar acima dos 15% ao ano, e os títulos de inflação pagavam acima de 7,5% ao ano de juros reais. A suspensão aconteceu a partir da atualização de 14h59. Na volta dos negócios, os papéis de inflação para 2029 passaram a pagar 7,76% ao ano de juros reais, e os prefixados ultrapassaram os 15% anuais em todos os vértices.

“Ela é muito mal vista até mesmo por parlamentares, não só pelo mercado. O temor é que ajudará a piorar a questão de articulação do governo que já não se tem”, disse ao Broadcast o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, a respeito de Gleisi.

O episódio ajudou a azedar como um todo o desempenho dos ativos brasileiros, e o dólar passou a flertar com R$ 5,90 na sequência.

Antes da suspensão, as taxas já operavam em alta, reagindo também ao mal humor dos mercados mundiais em meio aos temores de inflação provenientes da política de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Como os EUA ainda são considerados a economia mais segura do mundo, qualquer percepção de juros possivelmente mais altos por lá ajudam a mexer com os fluxos globais de capital. Com a possível maior atratividade dos títulos americanos, os papéis brasileiros também precisam pagar mais.

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