São Paulo pode declarar Parada LGBT+ como Patrimônio Cultural Imaterial

unnamed 4 1 e1740772734248 São Paulo pode declarar Parada LGBT+ como Patrimônio Cultural Imaterial

Milhões de pessoas participam todos os anos (Acervo ParadaSP/Divulgação)

A vereadora Amanda Paschoal (PSOL/SP) protocolou hoje na Câmara Municipal de São Paulo um Projeto de Lei para declarar a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, organizada pela APOLGBT-SP (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo), um Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. A proposta visa reconhecer a importância histórica, social e cultural da manifestação, que se tornou símbolo da luta por direitos civis, visibilidade e cidadania plena para a comunidade LGBT+.

Desde sua primeira edição em 1997, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo tem atraído milhões de pessoas à Avenida Paulista, tornando-se uma das maiores do mundo. Em 2022, o evento reuniu milhões de participantes de forma presencial e virtual, consolidando sua relevância internacional. Além de ser uma plataforma de reivindicação por políticas públicas inclusivas, a ParadaSP tem gerado um impacto econômico significativo, com meio bilhão de reais movimentados em 2024, conforme dados da SPTuris.

A vereadora Amanda Paschoal afirmou que, mais do que uma celebração, a Parada é um grito de resistência contra o preconceito e uma afirmação de que não aceitarão retrocessos nos direitos conquistados. “Reconhecer seu valor cultural é garantir sua preservação e dar mais força a essa luta”, destacou.

Além disso, o projeto reforça a relevância turística e econômica do evento, que impulsiona setores como o hoteleiro, transporte, bares e restaurantes, atraindo visitantes de diversas partes do Brasil e do mundo. Caso seja aprovado, o reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial fortalecerá ainda mais o compromisso de São Paulo com a promoção dos direitos humanos e a valorização da diversidade.

“Em um momento de retrocessos globais em relação às pautas da comunidade LGBT+ e outras minorias, essa proposta é mais do que simbólica”, completou Paschoal. O reconhecimento da Parada como Patrimônio Cultural Imaterial solidificará São Paulo como uma cidade de respeito à diversidade e aos direitos humanos

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