Semente saborosa reduz o colesterol ruim e ajuda no controle do peso

Nos últimos anos, o Brasil tem presenciado um fenômeno culinário curioso: o crescente consumo de pistache, um ingrediente que, embora cada vez mais popular entre os brasileiros, não é produzido localmente.

Presente em sorvetes, panetones, chocolates e uma variedade de outros produtos, ele está conquistando o paladar do brasileiro, mas a produção do fruto ainda depende da importação. O destaque dessa iguaria está não apenas no sabor, mas também em seus benefícios nutricionais, que têm despertado o interesse de consumidores e produtores.

A liderança dos Estados Unidos e a estratégia de marketing no Brasil

O pistache é produzido em larga escala nos Estados Unidos, que detêm a liderança mundial na produção da semente. Com isso, a indústria americana tem investido pesadamente no Brasil, promovendo o pistache por meio de campanhas de marketing agressivas.

Parcerias com chefs renomados, promoções e eventos gastronômicos têm sido estratégias eficazes para inserir o pistache no cotidiano dos brasileiros. O apelo não está apenas no sabor único da semente, mas também nos seus benefícios para a saúde, com destaque para a presença de gorduras saudáveis, fibras e antioxidantes.

Ele é considerado um superalimento, ajudando na redução do colesterol ruim, no controle do peso e até na melhora da saúde cardiovascular. A crescente conscientização dos brasileiros sobre a importância de manter uma alimentação saudável é, sem dúvida, um dos fatores que impulsionam a popularização do pistache no país.

Pistache
O pistache é fonte de potássio

A produção de pistache no Brasil: projetos em andamento

Apesar de o Brasil não ser produtor de pistache, algumas iniciativas estão tentando mudar esse cenário.

No Ceará, por exemplo, estão sendo realizados projetos experimentais para cultivar a árvore do pistache, que pode viver até 100 anos e precisa de climas secos e quentes para prosperar. Porém, esses projetos ainda são pequenos e longe de suprir a demanda crescente do mercado brasileiro. Por enquanto, o pistache que chega aos supermercados e mercados do país é, em sua maioria, importado.

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A moda do pistache veio para ficar?

Com o aumento do consumo e a aposta da indústria em promover o pistache como um ingrediente saudável e sofisticado, a pergunta que fica é: será que essa moda vai se consolidar no Brasil? Por enquanto, parece que a tendência veio para ficar, acompanhada de uma crescente apreciação por alimentos que agregam valor nutricional e sabor às receitas do dia a dia.

A ‘pistachização’ do Brasil é um reflexo da busca constante do brasileiro por novas experiências gastronômicas e produtos que tragam não apenas prazer, mas também benefícios à saúde. E você, gosta de pistache?

Juliana Andrade(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida
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