Ubrafe alerta sobre a importância da Segurança e do Seguro de Responsabilidade Civil em Feiras e Eventos de Negócios

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Paulo Ventura, executivo da Ubrafe (Divulgação/Ubrafe)

Levantamento da Ubrafe revela que 15% desses eventos não exigem contratação de seguro de responsabilidade civil, enquanto 30% dos entrevistados já exigem contratação de seguro para participação do evento de forma obrigatória e 53% a consideram uma medida de segurança recomendada.

Diante desse cenário, a Ubrafe recomenda a contratação do seguro para todas as partes envolvidas – promotores, venues/recintos e expositores –, garantindo maior proteção e mitigando riscos associados à realização desses eventos.

A importância do seguro para credibilidade e mitigação de riscos

O seguro para feiras e eventos de negócios minimiza riscos financeiros e reforça a confiança de patrocinadores, expositores e participantes. Ele protege contra imprevistos como acidentes, danos à infraestrutura e falhas técnicas, evitando prejuízos elevados. A cobertura de responsabilidade civil previne processos judiciais por acidentes com terceiros, enquanto expositores e fornecedores têm seus investimentos protegidos contra furtos e danos materiais.

“Muitos organizadores permitem que seus expositores participem das feiras sem seguro, o que compromete a credibilidade do setor. Embora a legislação não exija a contratação do seguro de eventos, essa medida oferece proteção essencial para todas as partes envolvidas”, ressalta Ricardo Garrido, da Assurê Serviços, empresa associada à UBRAFE. Para ele, a comunicação eficaz dentro do setor é um dos principais desafios, sendo fundamental que os regulamentos das venues/recintos e organizadores incluam informações claras sobre a necessidade do seguro e da conformidade com as normas de segurança.

Segurança privada e a nova legislação

A sanção do Estatuto da Segurança Privada trouxe mudanças significativas para o setor. A legislação veda o trabalho avulso de vigilância e impõe a necessidade de qualificação e certificação dos profissionais. No entanto, muitos promotores ainda não exigem o protocolo do GESP, que atesta a regularidade dos profissionais de segurança contratados. A Ubrafe destaca que é essencial criar um cadastro de fornecedores qualificados para garantir a conformidade com as normas.

“A segurança em eventos começa muito antes da sua abertura ao público. Durante a montagem e desmontagem dos estandes pode haver um alto risco de incidentes, portanto, é necessário considerar sempre a contratação de segurança especializada e um seguro de responsabilidade civil adequado, de forma a garantir a integridade de todos os envolvidos e o sucesso do evento”, ressalta o diretor-executivo da Ubrafe, Paulo Octávio Pereira de Almeida.

Impacto da nova legislação e necessidade de adequação

Denise Tenório, delegada da Polícia Federal, destacou a importância de as faculdades que oferecem disciplinas voltadas para segurança em eventos, pois, ainda não estão totalmente alinhadas com a nova legislação e precisam se adequar. “A Polícia Federal tem ampliado a fiscalização e as penalidades, incluindo multas para empresas clandestinas e responsabilização criminal de todos os envolvidos na organização do evento. Para evitar irregularidades, os organizadores devem analisar cuidadosamente a qualidade dos serviços de segurança contratados e exigir dos vigilantes a devida formação e atualização profissional”, finaliza Tenório.

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