Alimentos probióticos: para o que servem e como incluí-los na dieta

Alimentos probióticos contêm microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas, trazem benefícios à saúde, especialmente ao intestino, pois contribuem para o equilíbrio da microbiota.

Por esses efeitos positivos, são considerados alimentos funcionais, explica a nutricionista Larissa Olmo. Ela também destaca a diferença entre prebióticos, probióticos e simbióticos.

“Os alimentos prebióticos são aqueles que terão em sua composição compostos não-digeríveis pelo organismo humano, mas as bactérias presentes no intestino conseguem, ou seja, prebióticos e probióticos andam juntos”, afirma.

Já os alimentos simbióticos são aqueles que combinam prebióticos e probióticos. “Por exemplo, quando você consome um iogurte (probiótico) com uva (uma fruta prebiótica) ao mesmo tempo”, completa a especialista.

Os alimentos probióticos podem conter diferentes tipos de microrganismos, cada um com efeitos específicos. Os mais conhecidos, segundo Larissa, pertencem aos grupos Lactobacillus e Bifidobacterium.

Funções dos alimentos probióticos no organismo

O médico especialista em medicina natural e suplementação, Christian Aguiar, explica as funções dos alimentos probióticos no organismo. Confira:

  • Modulação da microbiota intestinal: os probióticos promovem o crescimento de bactérias benéficas e inibem patógenos por meio de um processo chamado exclusão competitiva, essencial para o equilíbrio do ecossistema intestinal.
    Fortalecimento da barreira intestinal: estudos in vitro e in vivo mostram que certos probióticos estimulam a produção de mucina e fortalecem as junções intercelulares do epitélio intestinal, reduzindo a permeabilidade e o risco de translocação bacteriana.
    Imunomodulação: os probióticos interagem com o sistema imunológico da mucosa intestinal (GALT), estimulando a produção de citocinas anti-inflamatórias e modulando a resposta imune adaptativa. Esse efeito impacta não apenas a saúde intestinal, mas também condições sistêmicas, como alergias e doenças autoimunes.
    Produção de metabólitos benéficos: muitas cepas probióticas produzem ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), como butirato, propionato e acetato. Os compostos são fonte de energia para os colonócitos e possuem propriedades anti-inflamatórias e antineoplásicas.

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