CARNAVAL: Qual escola de samba levou a melhor na segunda noite do Grupo Especial do Rio de Janeiro?

Unidos da Tijuca, Beija-Flor, Salgueiro e Vila Isabel fizeram, nesta segunda-feira (3), os desfiles da segunda noite do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Quem levou a melhor? Nossos especialistas comentam! E vale lembrar que nesta terça-feira (4) tem a terceira e, aí sim, última noite do Grupo Especial Carioca.

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Com mais de 40 anos de cobertura carnavalesca, Cláudio Brito destaca o desfile da Beija-Flor de Nilópolis, sua escola do coração, que passou no fim da noite de segunda. Destaca especialmente a emoção que tomou conta da avenida por conta da despedida de Neguinho da Beija-Flor, seu amigo, que decidiu “pendurar o microfone”. Brito inclusive foi saudado por Neguinho durante o desfile.

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Renato Dorneles, que é Portela, abriu voto para a Beija-Flor de Nilópolis. Avalia que, das quatro que desfilaram na segunda noite, ela foi a melhor. “Desfile plasticamente muito bonito, com garra que lembrava os tempos do Laíla”, justificou.

Mestre Laíla foi o tema do samba-enredo da escola. Renato Dorneles destaca ainda o momento de emoção do final do desfile, quando a escola homenageou Laíla e Joãozinho Trinta.

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Juliano Vieira concorda que a Beija-Flor fez um ótimo desfile nesta segunda-feira, mas pontua que a disputa pelo título do Grupo Especial de 2025 ainda está em aberto. “Temos nessas duas noites quatro bons desfiles, mas que são superáveis”, sinaliza.

Para Juliano, fizeram desfiles “parelhos” as escolas Beija-Flor, Imperatriz, Unidos do Viradouro e Salgueiro. Para a terceira e última noite do Grupo Especial, Juliano Vieira sugere ficar de olho na Grande Rio e na Portela. “Mas Portela tem o mesmo problema do Salgueiro, que não tem bom samba-enredo”, avalia.

Veja a ordem dos desfiles da terceira e última noite

Para encerrar a sequência inédita de três noites de desfiles do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí, a partir das 22 horas desta terça-feira (4) passam Mocidade Independente Padre Miguel, Tuiuti, Acadêmicos do Grande Rio e Portela, que levam enredos diversificados para a passarela do samba, incluindo uma homenagem ao cantor Milton Nascimento.

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A Mocidade promete uma viagem intergaláctica a partir do enredo “Voltando para o futuro, não há limites para sonhar”. A ideia é levar para a avenida um pedido de conscientização da humanidade pelo próprio futuro da agremiação carioca.

Já o Paraíso do Tuiuti terá a história de Xica Manicongo, considerada a primeira travesti do Brasil, como enredo. Ela foi trazia do Congo para ser escravizada em Salvador no século 16 e se recusava a vestir trajes ligados ao imaginário do guarda-roupa masculino da época.

A Grande Rio terá como enredo “Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”. A proposta parte da música “Quatro Contas”, de Dona Onete, para falar das entidades encantadas que vivem nas pororocas, no encontro das águas do rio com o mar.

Encerrando a noite, com desfile previsto para as 2h30 já de quarta-feira (5), a Portela apresentará o enredo “Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento”, de autoria de André Rodrigues e Antônio Gonzaga.

A apuração será na tarde desta quarta-feira (5), como tradicionalmente acontece.