RS registra primeira morte por coqueluche em 2025

O Rio Grande do Sul registrou a primeira morte por coqueluche de 2025. A vítima foi um adolescente de 15 anos, morador de Horizontina, na Fronteira Noroeste do Estado.

Coqueluche | abc+



Coqueluche

Foto: Pixabay

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o jovem possuía esquema vacinal completo, mas era portador de patologia multissistêmica com comprometimento de múltiplos órgãos. 

Somente neste ano, já foram confirmados 75 casos da doença no Estado.

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Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou 430 casos de coqueluche, o maior número desde 2013, quando foram confirmados 517 casos. No ano passado, também foi registrada a primeira morte desde 2017: a vítima foi um bebê com menos de 1 ano, de Camaquã. 

A faixa etária formada por crianças menores de 1 ano representou 24% dos casos de coqueluche no Estado no último ano. Um dos fatores que contribui para esse cenário é de que crianças nessa idade ainda não tem o esquema vacinal completo.

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A doença

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por uma bactéria, a Bordetella Pertussis. A principal característica da doença são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato com a pessoa doente, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.

Do momento da infecção até os sintomas começarem a aparecer, leva, em média, cinco a dez dias, podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.

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A principal medida de prevenção contra coqueluche é a vacinação. O calendário vacinal do Ministério da Saúde prevê três doses com a vacina pentavalente (aos dois, quatro e seis meses de idade), um reforço aos 15 meses e um segundo reforço aos quatro anos com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até os sete anos incompletos.

Gestantes – a partir da 20ª semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto – também devem receber a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa).

Outra indicação é que sejam vacinados profissionais e estagiários da área da saúde, que atuam em serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, nas áreas de ginecologia e obstetrícia, parto e pós-parto, berçários e pediatria. A imunização é indicada ainda para parteiras tradicionais, doulas e trabalhadores de creches e berçários que atendem a crianças de até quatro anos.

*Colaborou: Kassiane Michel

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