Carro furtado em São Paulo é apreendido pela Polícia Militar em Presidente Prudente


Segundo a PM, a vítima, que é moradora de Sertãozinho (SP), estava recebendo multas. Carro furtado foi apreendido em Presidente Prudente (SP)
Polícia Militar
Um carro que havia sido furtado em São Paulo (SP) foi apreendido pela Polícia Militar, nesta quarta-feira (5), em Presidente Prudente (SP).
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De acordo com o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar recebeu informações de que um carro estaria circulando pela cidade e o proprietário do veículo, morador de Sertãozinho (SP), estaria recebendo multas de infrações de trânsito.
Durante as apurações, os militares identificaram um veículo suspeito na Rua Mendes de Moraes, em Presidente Prudente, e o abordaram na Vila Paulo Roberto. Em revista pessoal realizada no condutor, nada foi encontrado.
Ao ser questionado, o suspeito, de 34 anos, disse que pagou R$ 20 mil no carro de forma parcelada e que havia comprado o veículo de seu barbeiro.
Em vistoria veicular, os militares constataram indícios de adulteração. Os adesivos que identificam o chassi na porta estavam parcialmente descolados, a numeração sob o banco do motorista apresentava terra impregnada na pintura e a numeração do motor parecia ter sido gravada recentemente. Além disso, havia uma chapa com a numeração de um motor clonado fixada sobre o motor e o bloco do motor exibia marcas de esmeril. Também foi verificado que os cintos de segurança haviam sido substituídos e a chave do veículo não era original.
Diante do constatado, o suspeito e o carro foram encaminhados à Delegacia Participativa da Polícia Civil. O veículo foi apreendido e, com a utilização de um aparelho de scanner automotivo ligado ao módulo do automóvel, os policiais conseguiram o número do chassi, o qual apontou ser de um carro furtado na cidade de São Paulo.
O investigado foi liberado porque, segundo a Polícia Civil, apenas conduzir um veículo com sinais de adulteração não é suficiente para comprovar que ele tenha cometido o crime, conforme previsto no artigo 311 do Código Penal. Para responsabilizá-lo, é necessário provar que ele participou diretamente da adulteração ou que tinha certeza de que o veículo era irregular no momento da aquisição.
As investigações continuam para identificar quem vendeu o veículo ao investigado, apurar se outras pessoas estão envolvidas na adulteração, esclarecer possíveis esquemas criminosos de clonagem e revenda de carros furtados e delinear se o investigado agiu de má-fé ou se apenas adquiriu o veículo sem saber da irregularidade.
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