Nova boa notícia para Embraer: JPMorgan eleva projeções e BBA coloca como preferida

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Após os sólidos resultados da Embraer (EMBR3) no quarto trimestre de 2024 e acompanhando a perspectiva otimista do Goldman Sachs para o papel, o JPMorgan manteve a recomendação de compra e revisou o preço-alvo, elevando-o de US$ 54 para US$ 65 (upside de 23%) por ADR e de R$ 78 para R$ 94 por ação, ou potencial de alta de 24% em relação ao fechamento da véspera.

O banco americano explica que a mudança de preço-alvo foi impulsionada múltiplos mais altos em sua avaliação por soma das partes para 11,2 vezes Valor da Firma (EV)/ Lucro antes de juros, impostos, derepciação e amortização (Ebitda), contra 9,8 vezes antes, e um aumento de 4% no EBITDA de 2026 e de 12% para 2027.

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Segundo o JPMorgan, o maior Ebitda incorpora a recente expansão na carteira de pedidos (alta de 16% na base trimestral e de 40% na base anual) impulsionada pela defesa e jatos executivos.

Olhando para operacional, o banco americano destaca que a fabricante de jatos continua apresentando um crescimento sólido e margens em melhoria.

Além disso, o JPMorgan espera que o momento positivo nas novas encomendas continue durante 2025 devido às campanhas em andamento nos segmentos comercial e de defesa.

Apesar da sua visão positiva sobre a Embraer, o JPMorgan reconhece que o desempenho da empresa continua a depender fortemente da expansão da sua carteira de pedidos, especialmente no setor de aviação comercial, assim como da execução, o que implica a melhoria contínua das margens e retornos.

Já o Itaú BBA mudou sua preferência no setor de bens de capital para Embraer. Embora continue gostando de WEG (WEGE3) e Marcopolo (POMO4), os analistas da casa antecipam possíveis revisões negativas nos lucros de 2025, que continuarão pesando sobre o sentimento das ações no curto prazo.

Após os números do 4T24, na visão do BBA, os investidores locais estão ainda mais convencidos de sua visão pessimista (principalmente devido ao múltiplo de 10,6 vezes EV/EBITDA para 2025), mas o fator mais importante para a ação é a melhoria da percepção dos investidores estrangeiros, impulsionada por ventos favoráveis tanto no micro quanto no setor.

Olhando para o resto da cobertura, o BBA disse ver investidores sendo ligeiramente mais cautelosos com o setor após a divulgação dos números do 4T24 (especificamente Rumo, GPS, WEG e Marcopolo). Os números do 4T24 da Rumo (RAIL3) foram neutros, mas a projeção da empresa foi vista como excessivamente pessimista, especialmente para o EBITDA no fundo da faixa.

Para a GPS (GGPS3), um resultado abaixo das expectativas no 4T24, combinado com uma visão conservadora para 2025, fez os investidores se tornarem mais cautelosos.

Enquato isso, na avaliação do BBA, WEG e Marcopolo mostraram tendências semelhantes, com números do 4T24 atendendo às expectativas (ou um pouco melhores), mas com margens piores do que o esperado, levando a uma percepção mais negativa dos investidores para 2025.

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