Pesquisa revela que 35% dos viajantes corporativos ainda pagam despesas do próprio bolso antes do reembolso

Anac (Banco de imagens/Freepik)

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 26 de novembro de 2024 (Banco de imagens/Freepik)

Um novo estudo aponta que o mercado de viagens corporativas no Brasil ainda enfrenta desafios significativos, especialmente quando se trata da forma de pagamento das despesas. De acordo com a pesquisa “Perfil do Viajante Corporativo”, realizada pela Onfly em parceria com a Opinion Box, 35% dos profissionais que viajam a trabalho precisam arcar com os custos da viagem por conta própria antes de serem reembolsados pelas empresas.

O levantamento revela que o método mais utilizado para pagamentos em viagens corporativas é o cartão corporativo, representando 37% dos casos. O reembolso fica logo atrás, seguido pelo Pix corporativo (13%), cartão de crédito pessoal (10%) e saque em dinheiro (5%).

Para Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly, essa prática pode gerar impactos negativos tanto para os colaboradores quanto para as empresas. “Ainda que muitas companhias já tenham adotado o cartão corporativo, o número de profissionais que precisam bancar os custos das viagens ainda é alto. Isso pode gerar dificuldades financeiras para o funcionário e aumentar os riscos de fraude e erros na prestação de contas da empresa”, explica.

Além disso, o estudo também aponta que 32% das empresas ainda fazem a prestação de contas das despesas de viagem por meio de documentos em papel, enquanto 39% já utilizam métodos automatizados. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 26 de novembro de 2024, com 1.021 profissionais.

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