RS-240: Identificadas vítimas de acidente que matou duas pessoas da mesma família

As duas pessoas que morreram no início da tarde desta quinta-feira (6) na RS-240, foram identificadas. Glênio da Silva, 32 anos e a filha, Ana Júlia Claudino da Silva, que não teve a idade confirmada, eram moradores de um assentamento indígena localizado em Capela de Santana, no Vale do Caí. Eles ficaram presos nas ferragens e morreram no local, no município de Portão.

Duas pessoas morreram em acidente na RS-240, em Portão | abc+



Duas pessoas morreram em acidente na RS-240, em Portão

Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

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Pai e filha estavam em um Pálio Weekend, que trafegava no sentido Portão-Capela de Santana. O automóvel foi atingido por um caminhão, que transitava no sentido contrário. Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), um dos pneus do caminhão estourou, fazendo com que o motorista perdesse o controle do veículo, invadindo a pista contrária.

Além das vítimas, mais duas pessoas estavam no carro, registrado por uma empresa de Nova Santa Rita: uma mulher de 26 anos, grávida de 8 meses (esposa de Glênio) e outro filho do casal, uma criança de 7 anos.

Eles foram resgatados e o pequeno transferido para o Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre (HPS) em estado grave. Enquanto isso, a mãe do menino foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Canoas (HPSC). O motorista do caminhão, morador de Montenegro, estava sozinho e não ficou ferido.

Segundo a Polícia Civil, o motorista do caminhão fez o teste do bafômetro, que deu negativo. Já o tacógrafo, equipamento empregado em veículos para monitorar o tempo de uso, a distância percorrida e a velocidade que desenvolveu, estava vencido. Isso impossibilita descobrir a velocidade no momento da colisão.

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Duas pessoas morreram em acidente na RS-240, em Portão

Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi ao local e coletou vestígios, visando determinar as circunstâncias exatas do acidente. O caminhão, desgovernado, ainda derrubou uma cerca de madeira de uma residência próxima.

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O trânsito na região ficou parcialmente bloqueado até o fim da tarde, sendo liberado por volta das 18h10.

Por se tratarem de indígenas, pai e filha precisam que os corpos sejam liberados pela Funai, em Porto Alegre. Portanto, informações sobre o velório não foram divulgadas pela família até a publicação desta reportagem.

*Colaboraram: Isaías Rheinheimer e Kelly Veronez 

 

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