Casa Lilás Débora Machado é reaberta em Canoas

Na manhã de sábado (8), em pleno Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de Canoas garantiu a reinauguração do Centro de Convivência das Mulheres – Casa Lilás “Débora Machado”. O objetivo é que o espaço, localizado na Avenida Boqueirão 2170, no bairro Igara, passe a acolher vítimas de violência doméstica e a oferecer diversas atividades gratuitas.

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Casa Lilás foi reaberta neste sábado (8), Dia Internacional da Mulher



Casa Lilás foi reaberta neste sábado (8), Dia Internacional da Mulher

Foto: Paulo Pires/GES

Segundo a secretária da Cidadania, Mulher e Inclusão, Camila Nunes, a ideia é que o local proporcione um ambiente de acolhimento, capacitação e emancipação para mulheres que buscam um novo recomeço.

A iniciativa, confirma a secretária, visa divulgar o espaço como um centro de acolhimento, formação e fortalecimento da autoestima, além de apresentar outras ações que serão organizadas para atender a comunidade.

“Quanto maior a quantidade de espaços que possam garantir o acolhimento da mulher em situação de vulnerabilidade, melhor”, afirmou. “Porque é preciso lembrar neste oito de março que avançamos muito, mas precisamos continuar, homens e mulheres, trabalhando juntos, para avançar mais”.

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A secretária Camila Nunes falou da importância da casa



A secretária Camila Nunes falou da importância da casa

Foto: Paulo Pires/GES

Com a reinauguração, o local passa a levar o nome de Débora Machado, jovem de 26 anos vítima de feminicídio em fevereiro de 2022, no bairro Mato Grande. Débora cursava a faculdade de Psicologia e já trabalhava em Porto Alegre quando acabou brutalmente assassinada.

A jovem acabou sendo morta no portão do condomínio em que vivia, por meio de uma farsa montada pelo ex-companheiro, que fingiu ser oficial de justiça para se aproximar e matá-la a tiros. Marcus Pitter Juvenanci acabou preso e, posteriormente, condenado a quase 40 anos de prisão.

Pelo empoderamento 

Também em alusão ao Dia da Mulher, a reinauguração também serviu para o relançamento do programa Por Mim, que trata da autonomia financeira para mulheres em situação de violência doméstica.

O programava havia sido criado inicialmente pela então vice-prefeita Gisele Uequed em 2019. Acabou desativado nos últimos anos, mas retorna agora objetivando garantir emprego e renda às mulheres que mais precisam. Até agora, existem quatro empresas parceiras.

“Estatísticas apontam que, pelo menos, 46% das mulheres que sofrem violência doméstica acabam não denunciando os companheiros devido à necessidade financeira que exige que permaneçam em casa. Este programa visa dar sustentabilidade a mulheres nesta situação”, esclareceu a secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Patrícia Augsten.

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