Navios colidem no Mar do Norte e deixam um desaparecido

Um petroleiro e um navio cargueiro colidiram na manhã desta segunda-feira (10) no Mar do Norte, próximo à costa de East Yorkshire, Reino Unido. As informações são do portal Sky News.

O acidente resultou no resgate de 36 pessoas pela Guarda Costeira britânica. No entanto, um dos 14 tripulantes da embarcação Solong segue desaparecido.

O petroleiro Stena Immaculate, que transportava querosene de aviação, tinha 23 pessoas a bordo, todas resgatadas em segurança.

O governo britânico acompanha a situação enquanto as investigações sobre as causas da colisão seguem em andamento.

Resgates e risco ambiental

Dos resgatados, um precisou ser levado ao hospital. A Stena Immaculate sofreu um vazamento de querosene após a colisão, o que gerou preocupação ambiental.

Segundo o portal Sky News, Crowley, empresa responsável pela embarcação, afirmou que ativou seu plano de resposta emergencial e está colaborando com as autoridades para conter o incêndio e minimizar impactos ambientais.

O navio de carga Solong transportava 15 contêneres de cianeto de sódio e uma quantidade desconhecida de álcool.

Governo britânico acompanha caso

O primeiro-ministro britânico classificou o acidente como “extremamente preocupante” e agradeceu às equipes de resgate pela rápida resposta.

O Departamento de Transportes está monitorando a situação junto às autoridades marítimas. A secretária de Transportes, Heidi Alexander, destacou que a Investigação de Acidentes Marítimos (MAIB) iniciou uma avaliação preliminar e que medidas contra eventuais danos ambientais estão sendo analisadas.

Causas ainda sob investigação

A MAIB está reunindo provas para determinar as circunstâncias da colisão.

O Solong, com bandeira portuguesa, havia partido de Grangemouth, na Escócia, e seguia para Rotterdam, na Holanda. O petroleiro Stena Immaculate, registrado nos EUA, estava ancorado quando o acidente ocorreu.

Especialistas ouvidos pela Sky News sugerem que o cargueiro pode ter permanecido no piloto automático, sem realizar desvios, enquanto condições climáticas adversas, como nevoeiro denso, podem ter contribuído para a colisão.

Segundo Martyn Boyers, do Porto de Grimsby East, “o piloto automático apenas segue um curso e não desvia, pois não há curvas no mar”.

A Guarda Costeira britânica emitiu um alerta logo após o impacto, orientando embarcações com equipamentos de combate a incêndio ou capacidade de busca e resgate a se reportarem.

Uma zona de exclusão de cinco milhas náuticas foi estabelecida ao redor do local do acidente, com possibilidade de expansão para 10 milhas se necessário.