Wall Street tem dia de pânico: US$ 1,75 trilhão evaporam do mercado acionário dos EUA

Wall Street, o mercado de ações dos Estados Unidos, sofreu um dos seus piores dias do ano nesta segunda-feira (10). Mais de US$ 1,75 trilhão em valor de mercado sendo eliminado em um forte movimento de vendas generalizadas.

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Grandes empresas de tecnologia, bancos, varejistas e até o setor de saúde foram atingidos, deixando os investidores em estado de alerta sobre o rumo da economia global.

O duro golpe no mercado acionário deu-se pelo temor generalizado entre investidores, que desencadeou um movimento massivo de venda.

Desde a abertura do pregão, os mercados operaram no vermelho, com quedas expressivas e volatilidade acentuada. O Dow Jones caiu 890 pontos (-2,08%), chegando a perder mais de 1.100 pontos em seu pior momento do dia.

Especialistas apontam que a liquidação em massa de Wall Street reflete preocupações sobre a direção da política econômica do governo Trump, especialmente em relação a temas como déficit fiscal crescente, pressão inflacionária e tensões geopolíticas.

Além disso, ainda paira o medo de recessão. A desaceleração da economia chinesa e os sinais mistos da economia europeia aumentam a incerteza sobre o crescimento global.

Tecnologia lidera as perdas

O setor de tecnologia foi um dos mais afetados, com gigantes como Nvidia (NVDA) caindo 5,05%, Apple (AAPL) perdendo 4,87% e Microsoft (MSFT) registrando queda de 3,35%. O Google (GOOGL) e a Meta (META) também tiveram perdas expressivas, recuando 4,66% e 4,51%, respectivamente.

Ações de semicondutores e hardware foram igualmente atingidas. Broadcom (AVGO) caiu 5,38%, enquanto Qualcomm (QCOM) e Texas Instruments (TXN) recuaram 3,89% e 2,10%, respectivamente.

O movimento indica uma forte realização de lucros após meses de valorização intensa das big techs, especialmente no setor de inteligência artificial, que vinha impulsionando o mercado desde o início do ano.

Entre os destaques negativos do dia, a Tesla (TSLA) registrou uma queda impressionante de 15,53%. Desse modo, tornando-se a maior perdedora entre as grandes empresas do mercado.

O recuo veio após preocupações crescentes sobre a desaceleração das vendas de veículos elétricos, competição crescente da China e questões relacionadas à administração da empresa sob o comando de Elon Musk.

A queda acentuada da Tesla teve efeito cascata no setor automotivo e de transporte, com outras empresas do segmento também registrando perdas significativas.

Outros setores também sofrem em Wall Street

Além disso, as ações dos grandes bancos também sentiram a pressão da liquidação. JP Morgan (JPM) caiu 4,30%, Bank of America (BAC) recuou 3,84% e Wells Fargo (WFC) teve uma das maiores quedas do setor, caindo 6,21%. O cenário reflete um aumento na preocupação com a política monetária dos EUA e possíveis impactos de novas regulações sobre o setor bancário.

Os setores de varejo e saúde também tiveram um dia difícil. Amazon (AMZN) caiu 2,26% e Walmart (WMT) recuou 4,32%, refletindo uma preocupação crescente sobre a demanda do consumidor diante de juros elevados e inflação persistente.

No setor de saúde, Eli Lilly (LLY) despencou 4,72%, mesmo após meses de forte valorização impulsionada por seus medicamentos inovadores para obesidade e diabetes.

Os investidores estão atentos aos próximos passos do Federal Reserve e a novos dados econômicos que possam dar pistas sobre o futuro da política monetária dos EUA. Enquanto isso, o mercado segue volátil, com expectativa de novas oscilações nos próximos dias.

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