Cesta Básica recebe aumento no custo nestas capitais brasileiras!

No mês de fevereiro, um aumento no custo da cesta básica foi registrado em 14 das 17 capitais brasileiras monitoradas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Esta pesquisa é realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre as capitais analisadas, apenas Goiânia, Florianópolis e Porto Alegre apresentaram uma redução nos preços, com quedas de 2,32%, 0,13% e 0,12%, respectivamente.

As capitais que mais sentiram o impacto do aumento entre janeiro e fevereiro foram Recife, João Pessoa, Natal e Brasília, com elevações de 4,44%, 2,55%, 2,28% e 2,15%, respectivamente. Esses aumentos foram impulsionados principalmente pelo preço do café, que subiu em todas as capitais pesquisadas, além do tomate e da carne bovina de primeira qualidade.

Quais Capitais Tiveram as Cestas Mais Caras?

Em fevereiro, São Paulo registrou a cesta básica mais cara do país, com um custo médio de R$ 860,53. Logo atrás, estavam as cestas do Rio de Janeiro, Florianópolis e Campo Grande, com valores de R$ 814,90, R$ 807,71 e R$ 773,95, respectivamente. No entanto, nas regiões Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores custos foram observados em Aracaju, Recife e Salvador, com preços de R$ 580,45, R$ 625,33 e R$ 628,80.

Créditos: depositphotos.com / dabldy

O café foi um dos principais responsáveis pelo aumento dos preços, com variações que oscilaram entre 6,66% em São Paulo e 23,81% em Florianópolis. Além disso, o tomate e a carne bovina também contribuíram significativamente para o aumento do custo da cesta básica.

Impacto no Salário-Mínimo

Com base na cesta básica mais cara, que foi a de São Paulo, o Dieese calculou que o salário-mínimo em fevereiro deveria ser de R$ 7.229,32. Este valor é 4,76 vezes maior que o salário-mínimo atual de R$ 1.518,00. O cálculo considera a determinação constitucional de que o salário-mínimo deve cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Essa disparidade entre o custo da cesta básica e o salário-mínimo vigente evidencia a dificuldade enfrentada por muitas famílias brasileiras para atender às suas necessidades básicas. O aumento nos preços dos alimentos essenciais pressiona ainda mais o orçamento familiar, especialmente em um cenário econômico desafiador.

Enquanto isso, o monitoramento contínuo dos preços pela pesquisa do Dieese é crucial para entender as variações regionais e suas causas. A análise desses dados permite uma melhor compreensão das necessidades econômicas e sociais do país, além de fornecer subsídios para políticas públicas que busquem mitigar os impactos da inflação sobre a população.

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