Citroën C3, Basalt e Aircross são fracassos de vendas na Índia e sofrem no Brasil

Se antigamente a Citroën era conhecida por ser uma marca de vanguarda, hoje em dia ela é a porta de entrada da Stellantis. Essa estratégia levou à criação de uma família de carros de baixo custo, conhecida como C-Cubed a qual conta com Citroën C3, C3 Aircross e Basalt. Só que as vendas do trio Citroën não vão para a frente na Índia, enquanto no Brasil ainda falta força.

Considerando apenas o volume de vendas de janeiro e fevereiro, a Citroën conseguiu emplacar 738 carros na Índia, segundo dados do V3 Cars. Já no Brasil, a situação é bem melhor, com 6.008 carros vendidos, de acordo com a Fenabrave. Só que a grande questão é o volume de vendas do Aircross.

No Brasil e na Índia, o SUV de sete lugares não vende o que era esperado pela marca. Por lá, o SUV teve 107 unidades vendidas em janeiro e apenas 43 unidades em fevereiro. Ele só não é o SUV compacto menos vendido da Índia porque o Basalt teve resultados ainda piores. No Brasil, os números também não são muito promissores.

Citroën C3 Aircross 7 Shine [Auto+ / João Brigato]
Citroën Aircross 7 Shine [Foto: Auto+ / João Brigato]

Foram emplacados 510 Citroën Aircross em janeiro e 484 unidades em fevereiro. Dentre as marcas generalistas, o sete lugares da Stellantis foi o SUV compacto menos vendido do Brasil. Ou seja, nos dois países em que o modelo foi lançado, ele não pegou. Na Europa, o Aircross já foi revelado, mas as vendas não começaram.

Citroën Basalt tem situação bem diferente

Quando falamos do Citroën Basalt, a história é outra. Na Índia, ele foi o SUV compacto menos vendido do país. Foram 61 unidades em janeiro e míseras 37 vendas em fevereiro. Isso porque ele havia sido o carro mais vendido da marca em setembro do ano passado. Contudo, veio de uma fortíssima queda e agora perde até para o C3 elétrico.

Citroën Basalt Shine vermelho com teto preto parado em frente a uma floresta
Citroën Basalt Shine [Auto+ / João Brigato]

No Brasil, por conta da política agressiva de preços e do custo-benefício frente a outros modelos do segmento, o Basalt vai bem. Ele é o 19º SUV mais vendido do país tendo média de emplacamentos superior ao seu primo Peugeot 2008. Considerando apenas modelos da Stellantis, ele vende mais até que o Jeep Commander, o que é um feito.

Ao todo, foram vendidos 1.206 Basalt em janeiro, enquanto em fevereiro ele cresceu para 1.701 unidades. Seu crescimento no país é constante e ele já é o carro mais vendido da marca por aqui. Um contraste com a Índia, onde ele é considerado um fracasso e é o preterido da família.

interior do Citroën Basalt Shine
Citroën Basalt Shine [Auto+ / João Brigato]

Caso do Citroën C3

Quando falamos de Citroën C3, há uma proximidade. Como a Suzuki domina a Índia largamente, carros compactos de entrada tendem a vender mal se não forem da japonesa. Os resultados do Citroën C3 são bem fracos na Índia, com 302 unidades vendidas em janeiro e 187 em fevereiro.

Vale lembrar que a versão elétrica do Citroën C3 emplacou 137 unidades das 489 unidades totais do modelo vendidas em 2025. Aqui no Brasil, ele teve uma leve queda nas vendas, mas se estabelece em uma posição confortável no segmento de hatches de entrada. Está muito longe de modelos como Renault Kwid e Fiat Mobi, no entanto.

Citroën ë-C3 [divulgação]
Citroën ë-C3 [divulgação]

Foram 952 unidades em janeiro e 999 unidades em fevereiro. Será que a solução para que as vendas de toda família Citroën C3 suba no Brasil e na Índia é adotar o visual do modelo europeu? Fica o questionamento.

Dentre C3, Aircross e Basalt, qual carro da Citroën te agrada mais? Conte nos comentários.


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