Indústria brasileira do aço quer negociar com governo Trump; veja o que esperar de medida dos EUA

A indústria brasileira tem se mobilizado para negociar com os Estados Unidos após anúncio da taxa de 25% sobre importações do aço e também do alumínio. O Instituto Aço Brasil afirmou, em nota enviada ao ABCmais nesta quarta-feira (12), que mantém a expectativa de negociações  a partir da abertura de um canal de diálogo do governo brasileiro com o norte-americano.

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Foto: Reprodução/Redes sociais

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“Acreditamos que seja possível prosseguir com as negociações para restabelecer as bases do sistema de importação construído no primeiro governo de Donald Trump com o Brasil, em 2018, e que vigorou até terça-feira (11)”, disse a entidade em nota.

Em 2018, Trump também anunciou tarifaço nas importações de aço e alumínio. Mas, o Brasil acabou conseguindo isenção da medida. Isso ocorreu porque houve um acordo em que as importações de aço brasileiras passaram a respeitar cotas de entrada de 3,5 milhões de toneladas de semiacabados e 687 mil toneladas de laminados por ano.

“Durante todo o período de vigência do acordo, na modalidade “Hard Quota”, os volumes estabelecidos pelas cotas foram rigorosamente respeitados”, observa o Instituto Aço Brasil.

A entidade que representa o segmento lembra que somente no ano passado, o Brasil respondeu por quase 60% da demanda das usinas dos Estados Unidos por placas, de 5,6 milhões de toneladas. “O Aço Brasil reafirma que o não restabelecimento do acordo trará perdas não só para a indústria de aço brasileira, mas também para a indústria do aço norte-americana”, conclui a nota oficial.

A Câmara Americana de Comércio para o Brasil ( Amcham Brasil) também espera que os governos do Brasil e dos Estados Unidos intensifiquem de imediato os esforços para alcançar “uma solução negociada que preserve o comércio bilateral e os seus benefícios para ambas as economias.”

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