O que aconteceu com funcionário que operava empilhadeira que desabou sobre cliente de atacarejo

O supermercado Via Atacadista confirmou, na tarde desta quarta-feira (12), que acabou afastando das atividades o funcionário que operava a empilhadeira carregada com caixas de leite condensado, que desabou sobre uma cliente, no estabelecimento, em Canoas.

O acidente aconteceu no começo da noite do último domingo (9), por volta das 19 horas. As imagens em vídeo que viralizaram mostram a jovem de 19 anos sendo soterrada pela carga que estava na palete, impressiona pela violência.

Além do funcionário que operava a empilhadeira, pessoas que estavam próximas ao local ajudaram a retirar as caixas de leite condensado que cobriam a cliente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e chegou em minutos.

A vítima foi socorrida e encaminhada para a emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças. Com um quadro considerado estável, ela conseguiu um leito na noite de terça-feira (11). Agora, aguarda cirurgia na pelve, informou a casa de saúde.

Por meio de nota oficial, o Via Atacadista confirmou conduzir uma investigação interna para identificar possíveis falhas e garantir que medidas corretivas sejam implementadas rapidamente.

O supermercado vem sendo criticado desde que o caso veio à tona, na última segunda-feira (11), devido à falta de suporte prestado à vítima imediatamente após o acidente. A empresa nega isenção no caso.

Segundo o empresário Alexandre Simioni, presidente do Grupo Passarela, que detém a bandeira Via Atacadista, a empresa está empenhada em prestar toda a assistência necessária à vítima.

“É claro que estamos prestando assistência”, afirma. “Hoje desceu todo o nosso pessoal de avião para conversar com a família e ver se a gente leva ela para outro hospital. A empresa em momento algum virou as costas e está muito preocupada com o que aconteceu”.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as circunstâncias em torno do acidente. O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas. A reportagem tentou conversar com o delegado Marco Guns, porém, até o fechamento desta reportagem, não houve retorno.