Sem Voepass, Governo de Pernambuco garante retorno de aviões turbojato ao aeroporto de Noronha

IMG 20250312 WA0016 Sem Voepass, Governo de Pernambuco garante retorno de aviões turbojato ao aeroporto de Noronha

Operação emergencial foi realizada para atender os afetados pela suspensão da Voepass que estavam na ilha (Divulgação/ATDEFN)

Fernando de Noronha voltou a receber um avião turbojato nesta quarta-feira (12), em uma operação emergencial para resgatar passageiros afetados pela suspensão da Voepass. A autorização foi concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) após a conclusão das obras na faixa central da pista do Aeroporto Governador Carlos Wilson, realizadas pela Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) de Pernambuco. As intervenções receberam investimento milionário do governo estadual.

“Nosso governo já investiu R$ 60 milhões na pista do aeroporto de Noronha e hoje comemoramos o retorno de aviões turbojato pousando na ilha como resultado de um trabalho conjunto entre o Governo de Pernambuco, o Ministério de Portos e Aeroportos e iniciativa privada. Essa retomada significa a garantia do direito de ir e vir com segurança dos moradores de Noronha, mas também um aumento significativo do turismo sustentável na ilha”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.

O voo foi operado pela Latam Brasil, que solicitou permissão para utilizar aeronaves Airbus A319 e A320neo para transportar passageiros que ficaram sem opção de saída da ilha após a paralisação da Voepass. Desde outubro de 2022, Noronha não recebia aviões a jato devido às condições da pista, com os voos regulares limitados a modelos turboélice da Azul e da Voepass.

O secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, Diogo Bezerra, destacou a importância das obras para a reestruturação do aeroporto. “A conclusão dessa etapa da reforma foi fundamental para garantir a segurança das operações aéreas e permitir que a ilha pudesse voltar a receber aeronaves a jato. Seguimos trabalhando junto à Anac para que os voos comerciais com os aviões tubojato ocorram de forma regular”, afirmou.

As obras na pista, finalizadas em janeiro, foram essenciais para que a Anac pudesse avaliar a retomada das operações com jatos. A liberação total dos voos comerciais com esse tipo de aeronave dependerá da validação final do órgão regulador.

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