VÍDEO: Moradores cobram melhorias em escadarias de bairro de Novo Hamburgo

A má condição das escadarias que conectam a Rua Barão de Rio Branco à Rua Duarte da Costa, no bairro Operário, tem preocupado os moradores de Novo Hamburgo. O trecho de pouco mais de 800 metros abriga três escadarias que servem como uma importante conexão para pedestres, facilitando o acesso a mercados, escola e até mesmo ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo.

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No entanto, a falta de manutenção compromete a segurança de quem passa por elas. Os degraus curtos, buracos, pedras soltas e erosões dificultam a vida dos pedestres, e a presença de limo agrava ainda mais a situação, tornando os trechos escorregadios, principalmente em dias chuvosos.

Além do risco de quedas, moradores relatam que raízes de árvores existentes no canteiro central das escadarias estão gerando danos na estrutura de muros das residências.

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O morador Silvio Luiz Carraro, 81 anos, conta que presencia acidentes com frequência no local e que, ao longo dos anos, nunca viu a Prefeitura realizar melhorias na infraestrutura, com exceção de roçadas esporádicas, que, segundo ele, só acontecem após insistentes pedidos da comunidade.

“Já caíram muitas pessoas aqui, principalmente idosos, porque os degraus são ruins e cheios de limo. Nunca houve manutenção desde que moro aqui. Se tem algum reparo, é porque o próprio dono da casa fez. Os muros das casas ao redor também estão sendo danificados pelas árvores que crescem sem controle”, expõe.

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A moradora Adriana Machado Nunes, 52, reforça a importância das escadarias para os moradores do bairro e cobra medidas para garantir mais segurança. “Essa escadaria é um acesso fundamental. Quem mora aqui precisa dela para ir ao mercado, ao laboratório, ao hospital. Mas, do jeito que está, principalmente quando chove e o limo se espalha, fica impossível passar sem correr riscos. Se houvesse uma reforma, aumentando o tamanho dos degraus e arrumando os que estão quebrados, a população teria muito mais segurança”, avalia.

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A Prefeitura foi procurada para comentar o assunto, porém, até o fechamento desta matéria, não retornou o contato. Inicialmente, a assessoria do governo havia informado que a Secretaria de Obras “está verificando a situação”.