JPMorgan revela suas ações favoritas no setor de saúde brasileiro e eleva Fleury

Em um cenário de elevada volatilidade no setor de saúde, que tradicionalmente seria mais resiliente e previsível, o JPMorgan reforça sua preferência por Rede D’Or (RDOR3) e RD Saúde (RADL3) como principais apostas de crescimento no longo prazo.

Segundo projeções do banco, ambas devem apresentar um crescimento médio anual do lucro por ação (CAGR do EPS) de 20% nos próximos cinco anos, impulsionadas por sua liderança e vantagens de escala.

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Embora sejam consideradas posições estratégicas no setor, na avaliação do JPMorgan, a Rede D’Or se destaca como a escolha preferencial devido à sua avaliação mais atrativa — 15 e 11 vezes Preço/Lucro estimado para 2025/2026, contra 26 e 20 vezes da RD Saúde. Com isso, o banco reiterou recomendação de compra para Rede D’or e RD, com preço-alvo de, respectivamente, R$ 36 e R$ 23.

No curto prazo, Hapvida (HAPV3) se destaca como uma oportunidade de momento, com potencial para superar as expectativas de lucro e uma avaliação atraente de P/L de 8 e 6 vezes estimado para 2025 e 2026.

O JPMorgan manteve recomendação de compra, mas não informou o preço-alvo.

Apesar dos desafios recentes, o banco vê Hypera (HYPE3) como uma oportunidade de valor, negociando a 11 e 7 vezes P/L para 2025 e 2026, com perspectivas de recuperação nos resultados financeiros e forte geração de caixa. Dessa forma, manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 28.

Para investidores focados em dividendos, o JPMorgan disse preferir Fleury (FLRY3), que foi elevada de neutro para compra e preço-alvo reduzido de R$ 17 para R$ 14, devido à sua avaliação descontada (8 vezes P/L 2025) e rendimento de dividendos robusto de 12%, tornando-se uma alternativa mais atraente que OdontoPrev (ODPV3).

Por outro lado, o JPMorgan recomenda evitar exposição a empresas altamente alavancadas, como Oncoclínicas (ONCO3), Pague Menos (PGMN3) e Viveo (VVEO3). As três têm classificação de venda pelo banco.

O banco também tem recomendação de venda para Qualicorp (QUAL3), uma vez que o modelo de negócio está em risco devido a mudanças nos planos de saúde coletivos e possíveis alterações regulatórias.

Para Blau (BLAU3), o JPMorgan manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 15. Embora o curto prazo tenha melhorado, o banco ainda vê riscos na execução do crescimento e baixa liquidez da ação.

Apesar do Mater Dei (MATD3) ser um ativo de qualidade, ele negocia sem grande desconto em relação a outras empresas do setor (11 vezes e 8 vezes P/L 2025 e 2026, respectivamente, o que justifica a manutenção da recomendação neutra.

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