Presença do macaco-prego-preto nos ambientes urbanos deixa autoridades em alerta no RS

Aparições recentes de espécimes do macaco-prego-preto, também conhecido como macaco-de-topete, em municípios gaúchos, acendeu um alerta nas autoridades. Nativo do Sudeste brasileiro e Nordeste da Argentina, o primata tem se adaptado ao ambiente urbano, principalmente no Rio Grande do Sul.

Macaco-prego-preto | abc+



Macaco-prego-preto

Foto: Pixels

Suas características são facilmente reconhecidas: tufos de pelos salientes na cabeça e coloração preta. O tamanho dos machos varia entre 42 e 56 centímetros de comprimento. Já as fêmeas medem entre 42 e 48 cm. As caudas podem alcançar até 56cm e o peso fica entre 2,6 e 4,8 quilos.

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A espécie também se destaque pelo comportamento, que é diurno. Os primatas costumam viver em grupos e áreas que superam os 100 hectares. Para se mover nas árvores usam suas caudas, que ajuda no equilíbrio.

Cuidados

Conforme a Secretaria de Meio Ambiente de Ivoti (SMA), embora o macaco-de-topete seja inofensivo, o contato com o animal deve ser evitado. Além disso, alimentar os macacos pode resultar comportamentos indesejados ou até perigosos, como mordidas.

A recomendação é que um órgão ambiental seja contatado no caso de encontro com animais desta espécie no ambiente urbano. A criação de macacos-pregos como animais de estimação é ilegal no Brasil, sendo proibida pelo IBAMA.

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Em 2019, a SMA atendeu um chamado relacionado à criação ilegal de um macaco-prego em Ivoti. O caso aconteceu no bairro Bom Jardim e ao chegar no local, a equipe encontrou evidências de que o animal havia fugido. Essas práticas podem colocar em risco a saúde tanto do animal, quanto dos envolvidos.

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