Gerente do Via Atacadista presta depoimento sobre acidente que deixou jovem soterrada por caixas de leite condensado

A Polícia Civil começa a semana dando prosseguimento à investigação sobre o caso da jovem que acabou soterrada por caixas de leite condensado, enquanto fazia compras no Via Atacadista, no começo da noite do dia 9.

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Incidente aconteceu no atacarejo Via Atacadista



Incidente aconteceu no atacarejo Via Atacadista

Foto: Redes sociais/Reprodução

Uma semana depois, os agentes da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas estão escutando os principais envolvidos no acidente que deixou uma jovem de 19 anos gravemente ferida. O primeiro é o gerente do atacarejo.

“Estamos ouvindo formalmente, nesta segunda-feira (17), o gerente do Via Atacadista”, confirma o delegado Marco Guns. “Outros envolvidos diretamente no caso serão ouvidos na sequência”, resume.

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Segundo o delegado, o caso é apurado como lesão corporal culposa. Previsto no artigo 129 do Código Penal, o crime ocorre quando alguém causa danos físicos a outra pessoa sem a intenção.

Conforme o Código Penal, ocorre quando “o agente age com negligência, imprudência ou imperícia”. A pena prevista neste tipo de ação penal pública é de dois meses a um ano de prisão, independentemente da gravidade da lesão.

Por meio da assessoria de comunicação, o Via Atacadista informou que está colaborando com a apuração. Em paralelo, está prestando toda a atenção necessária à vítima do acidente.

O Via Atacadista já havia confirmado, no meio da semana passada, que acabou afastando das atividades o funcionário que operava a empilhadeira carregada com caixas de leite condensado.

Acompanhamento

O acidente acabou gravado e viralizou nas redes sociais devido à violência das imagens. Além do funcionário que operava a empilhadeira, o marido e pessoas que estavam próximas ao local ajudaram a retirar as caixas de leite.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. A vítima foi socorrida e encaminhada para a emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças. Com um quadro considerado estável, ela conseguiu um leito somente na noite da última terça-feira (11).

Após intervenção da empresa Via Atacadista, a jovem acabou sendo transferida do Graças para o Hospital São Lucas da PUC, em Porto Alegre, onde permanece internada desde a última quinta-feira (13).

Por meio da assessoria de comunicação, a casa de saúde informou que não presta esclarecimentos sobre o estado de saúde de pacientes. A política é mantida desde a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A reportagem do DC tentou contatar parentes da vítima na tentativa de descobrir a situação da jovem internada no São Lucas, no entanto, até o fechamento desta matéria, não houve retorno. 

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