Peixão: o líder do TCP que mistura fé e violência no RJ

Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, abandonou o perfil clássico de chefe do tráfico para se apresentar como líder espiritual de uma facção armada no Rio de Janeiro. Foragido da Justiça, ele comanda o Complexo de Israel, uma área dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP).

Peixão está na mira da Polícia Federal, que investiga crimes brutais cometidos “em nome da fé”. Sob a fachada religiosa, execuções e torturas são praticadas contra facções rivais.

O Complexo, que engloba comunidades como Vigário Geral, Parada de Lucas e Cidade Alta, se tornou uma fortaleza com barricadas e símbolos religiosos espalhados pelas ruas, incluindo a Estrela de Davi, utilizada por seus seguidores como representação da fé evangélica na volta de Cristo.

Na última semana, o resort pessoal de Peixão foi demolido no âmbito de uma operação que cumpria mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao traficante. Segundo as investigações, os locais foram construídos e utilizados pelo traficante para atividades criminosas, incluindo armazenamento de armas e drogas.

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Resort do Peixão

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Polícia Civil RJ

Soldados de Peixão

Sete pessoas ligadas a Peixão foram presas em flagrante nesse sábado (15/3), acusadas de obrigar moradores das comunidades de Brás de Pina e Penha Circular, na Zona Norte do Rio, a utilizarem serviços de internet e streaming controlados pelo TCP. A polícia indica que os traficantes de Peixão roubavam equipamentos de operadoras como Oi, Vivo, Tim e Claro.

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