Sobrevivente de atropelamento de ônibus recebe alta após 13 dias em Sapucaia do Sul

Uma das atingidas pelo ônibus que atropelou duas mulheres entre as estações Luis Pasteur e Sapucaia, em Sapucaia do Sul, recebeu alta nesta quarta-feira (19) após 13 dias de internação. O acidente, que aconteceu no dia 6 de março, causou a morte de Rosimeri Feiber da Silva, de 60 anos.

A técnica de enfermagem Paula Grossla Foss, de 34 anos, estava internada desde o dia 6 de março no Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), onde foi submetida a cirurgias devido a das lesões musculares nas coxas e quadril, que produziram hematomas e coágulos sanguíneos. 

Paula Grossla Foss teve alta do hospital 13 dias após o acidente com o ônibus entre as estações Luis Pasteur e Sapucaia



Paula Grossla Foss teve alta do hospital 13 dias após o acidente com o ônibus entre as estações Luis Pasteur e Sapucaia

Foto: Jocélia Bortoli/Divulgação/Fundação Hospitalar Getúlio Vargas

Em entrevista anterior ao Jornal VS, Paula contou que finalizava seu treino de corrida quando se deparou com o acidente, do qual não teve tempo de escapar. “Minha dupla correu para a rua e eu para a grade do trem. Me segurei bem forte na grade e esperei bater, não tinha o que fazer. Ele veio muito rápido e já vinha arrastando a senhora que veio a óbito”, disse à repórter.

Em material elaborado pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), Paula relembrou o ocorrido. “Toda a lateral do ônibus foi passando, me rolando e amassando contra a cerca”, diz. “Jogada na calçada, achei que havia chegado a minha hora. Lembrei dos meus filhos e pedi que chamassem socorro. A ambulância do Samu chegou de forma tão rápida que até me surpreendi”, continuou.

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No mesmo material, Paula afirmou que sentia-se aflita por não conseguir mexer as pernas, mas o receio foi aliviado após a realização de raio-X e tomografia. O cirurgião geral Carlos Eduardo Teixeira explicou, por meio do material da assessoria, sobre a necessidade das operações.

“Decidimos pela drenagem para evitar risco de infecção e melhora do quadro doloroso consequente do traumatismo dessas lojas musculares. Colocamos dreno de sucção, que é retirado em quatro ou cinco dias, conforme a evolução”, descreveu Teixeira.

O pai da técnica em enfermagem, Vladimir Leonardo Foss, de 65 anos, saiu de Capão da Canoa para acompanhar a recuperação da filha em Sapucaia do Sul. “Tive uma experiência aqui há 40 anos que não foi boa e ficou na minha memória. Hoje, estou maravilhado com esse hospital, agradeço e parabenizo por tudo que estão fazendo”, disse, à assessoria do Hospital.

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