Transporte de pets em aviões cresce 15% em 2024; veja como viajar de forma segura

Mais de 100 mil animais viajaram ao lado de seus donos no ano passado (Divulgação/PETFriendly Turismo)

O transporte de animais de estimação em viagens aéreas tem se tornado cada vez mais comum. De acordo com dados das companhias aéreas, aproximadamente 80 mil pets foram transportados em 2023. Em 2024, o serviço registrou um aumento de 15%, ou seja, mais de 100 mil animais.

Entre os principais desafios enfrentados pelos tutores estão o cumprimento das exigências sanitárias, a obtenção de documentação adequada, a verificação de possíveis períodos de quarentena exigidos por alguns países e a escolha do melhor modo de transporte para o pet, seja na cabine ou no porão do avião. Além disso, é fundamental entender o procedimento correto para a compra da passagem e a reserva do animal.

Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo, a empresa que já realizou mais de 6.500 viagens de animais, comenta que a antecedência do planejamento varia conforme o destino. Para viagens para o Chile e a Argentina, o tempo médio recomendado é de dois meses, enquanto os Estados Unidos exigem cerca de quatro meses.

Já a Europa e o Reino Unido requerem seis meses de preparação, enquanto o Japão necessita de pelo menos oito meses. Destinos como a Austrália demandam um planejamento ainda mais extenso, de aproximadamente um ano. Os documentos necessários para o transporte de pets incluem microchip, vacina contra a raiva, exame sorológico (dependendo do destino), Import Permit, atestado de saúde e Certificado Veterinário Internacional.

Para garantir o bem-estar do animal durante o deslocamento, é essencial obter a aprovação de um veterinário, adaptar o pet à bolsa ou caixa de transporte e avaliar as condições climáticas do destino. Após a chegada, é recomendável ajustar os horários de passeio para facilitar a adaptação ao novo ambiente.