Antonio Fagundes dá opinião sincera sobre o remake de Vale Tudo

O ator Antonio Fagundes participou nesta quinta-feira (20/3), juntamente com a também atriz Christiane Torloni, do episódio de estreia do videocast “Novelão”, apresentado pela colunista do O Globo, Ana Luiza Santiago. No bate-papo, os atores relembraram seus papéis icônicos na novela A Viagem, que será reprisada mais uma vez no Vale a Pena Ver de Novo a partir de maio.

Além de reviverem seus papéis importantes, o bate-papo também ficou marcado por uma fala sincera de Fagundes sobre o tão comentado remake de Vale Tudo. A trama de sucesso que estreou na faixa das 9 da Globo em 1988, terá sua releitura assinada por Manuela Dias, com estreia marcada para o próximo dia 31 de março.

Questionado sobre o que achava dos remakes, Antonio Fagundes, que interpretou Ivan na primeira versão do icônico folhetim, fez algumas ponderações: “Eu acho que o remake tem um sentido: resgatar uma coisa que se perdeu ou melhorar uma coisa que foi malfeita. A Viagem é um exemplo de um bom remake”, iniciou o ator.

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Fagundes explicou que, quando participou do remake de A Viagem (1994), feito pela Globo, não havia nenhum registro da primeira versão produzida pela TV Tupi, devido aos incêndios que destruíram boa parte do acervo da antiga emissora.


“Existem pessoas que viram há 40 anos e têm uma lembrança, mas não lembram muito bem. Então, vale a pena fazer o remake. A mesma coisa aconteceu com Pantanal, que se perdeu na Manchete. Agora, você fazer o registro de uma obra icônica, que funcionou em todos os seus detalhes, com o registro dela ainda em suas mãos, é uma temeridade”, considerou ele, acrescentando: “Você está correndo o risco de errar muito grande.”


O ator, então, citou o exemplo de Renascer para sustentar seu argumento: “As pessoas recorriam à Renascer antiga. Por mais bem-feita que tenha sido, há um registro icônico que ficou na sua memória e no qual você pode voltar. Temo que vá acontecer o mesmo com Vale Tudo. Já vimos essa novela cinco, seis, sete vezes. Então, é um grande risco.”

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