Após lesar canoense em R$ 200 mil, quadrilha ligada ao PCC volta à mira da Polícia Civil

A Polícia Civil lançou a quarta fase da Operação Linha Cruzada na manhã desta quinta-feira (20), em São Paulo, mirando novamente um esquema de estelionato que faz vítima em todo o Brasil. Foram mais cinco presos.

Operação interestadual levou mais cinco suspeitos de participar de esquema criminoso à cadeia, na manhã desta quinta-feira (20), em São Paulo



Operação interestadual levou mais cinco suspeitos de participar de esquema criminoso à cadeia, na manhã desta quinta-feira (20), em São Paulo

Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

A quadrilha entrou na mira da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas e da polícia paulista após uma vítima perder a soma de R$ 200 mil no esquema conhecido como “Falsa Central de Atendimento” ou “Falso 0800”, em que os criminosos se passam por funcionários de instituições financeiras.

Segundo a delegada Luciane Bertoletti, titular da 3ª DP, que coordena a operação desde 2022, o dinheiro perdido pela vítima de 26 anos em Canoas já foi recuperado, contudo, o grupo já movimentou cerca de R$ 5 milhões em golpes.

Por meio de ligação telefônica, com o “mascaramento” do número do banco, os criminosos induzem a vítima a movimentações bancárias, como transferências, Pix, e empréstimos em favor do grupo.

As outras fases da Operação Linha Cruzada foram lançadas em novembro de 2022, em outubro de 2023 e, por último, em setembro de 2024. Sempre agindo em São Paulo. Alguns dos presos, confirma a delegada, são suspeitos de integrar a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

Nessa quarta fase da operação foram cumpridas 13 medidas judiciais, nas cidades de Suzano e na capital paulista. Além dos cinco presos, houve a apreensão de aparelhos celulares e documentos pertinentes à apuração. A polícia segue na busca dos demais coautores.

“Essa é mais uma ação de combate aos crimes digitais contra vítimas do município de Canoas”, salienta. “Precisamos somente que as vítimas colaborem e procurem a Polícia Civil para denunciar, senão colaborarão com uma rede criminosa que não para de fazer vítimas”.

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